quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Frigorífico Siemens (1988)


Devia ter guardado este anúncio fresquinho para o Verão, mas ai está: frigoríficos "Siemens". Clique sobre a foto para ler os pormenores técnicos.

Publicidade retirada da revista Selecções do Reader's Digest Nº 207 (Tomo XXXV) de Julho de 1988.

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Moto-Kit (1980)


"Moto-Kit", colecção de miniaturas de motas da Tito. Lembro-me de montar estas motas como se fosse ontem! Foi com grande alegria que revi estes adoráveis modelos de plástico - e eu nunca fui fanático de motas - no blog "O Sotão da Avó":

Foto: Blog "O Sotão da Avó".

Pesquisando um pouco mais, aprendi que a colecção era constituída por 12 motos de competição diferentes, fabricados pela Tito, e distribuídas pela Disvenda como parte de uma colecção da caderneta de 100 cromos com o nome "Matrículas-Automóveis".

Motos já montadas:

Vejam os modelos em mais detalhe no blog "Paraíso Artificial: Moto Kit" e no "Show Toys: Motos Monocromáticas...", dois blogs que valem a pena visitar!

 A face da carteirinha onde vinham os cromos e as motas:

Foto: "Paraíso Artificial: Moto Kit"


O verso da carteirinha, com os 12 modelos para coleccionar: 

Foto: "Paraíso Artificial: Moto Kit"

Curiosamente, no topo do verso da carteirinha tem a seguinte inscrição: "Ingredientes: açúcar  glucose, goma base e aromas. Corado artificialmente +-4g(cada)". Será que também trazia pastilhas elásticas no pacotinho?

Foto: "Show Toys: Motos Monocromáticas..."
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Enciclopédia Geográfica (1988)


"Enciclopédia Geográfica", das Selecções do Reader's Digest, um calhamaço de 750 páginas  e 250 ilustrações a cores, com informações sobre 178 países (desactualizado hoje em dia!), tudo por menos de 5 contos. Além de se poder habilitar aos prémios do "Grande Concurso Verão 88", ganhava com a encomenda uma "calculadora computorizada" - em forma de computador - com relógio com alarme e apara-lápis!

Detalhe da calculadora/relógio:

Detalhes sobre o livro e cupão de encomenda:

Detalhe do cupão de encomenda:


Publicidade retirada da revista Selecções do Reader's Digest Nº 207 (Tomo XXXV) de Julho de 1988.

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Sanyo Quattro (1988)


"Sanyo Quattro", isso mesmo, com dois "t". Pode clicar sobre a imagem para ler sobre as novidades técnicas deste televisor.

Publicidade retirada da revista Selecções do Reader's Digest Nº 207 (Tomo XXXV) de Julho de 1988.

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sábado, 26 de janeiro de 2013

Toys "R" Us - Férias de Verão

Tenho pouco a acrescentar sobre este anúncio ou o próprio Toys "R" Us, porque só adulto visitei uma das lojas, a do Colombo. A página mostra alguns brinquedos para o tempo de praia nas férias de Verão.



O anúncio faz parte da grande colecção croma que a Ana Trindade  tem em exposição no Facebook.

Mais cromos da Ana Trindade: "Enciclopédia de Cromos - Ana Trindade"

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Fiat Regata (1988)


Anúncio inspirado pelos tradicionais baralhos de cartas, estas duas páginas exibem os modelos do sedan médio FIAT REGATA: 70, 70S, 100Si.e.; WEEKEND 70, WEEKEND 100Si.e. e o WEEKEND TURBO Diesel.

Dois reclames estrangeiros a Fiat Regata, dos anos 80:






Publicidade retirada da revista Selecções do Reader's Digest Nº 207 (Tomo XXXV) de Julho de 1988.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Marina, Marina (1992-93) e Ora Bolas, Marina (1993-95)

por Paulo Neto

O humor, particularmente em Portugal, parece ser um universo quase exclusivamente masculino. Enquanto a lista de homens que fazem e fizeram rir a nação é bem extensa, o humor nacional, pelo menos a meu ver e na vertente televisiva, só teve até agora quatro leading ladies: Ivone Silva, Ana Bola, Maria Rueff e Marina Mota.


Depois de ter sido uma menina-prodígio do fado e de brilhar no teatro, Marina Mota viria a tornar-se nos anos 90 presença regular na televisão. Claro que antes Marina já tinha várias presenças no pequeno ecrã, em programas como "Canto Alegre" (1989), em rábulas dos programas "A Quinta do Dois" e "1, 2, 3" ao lado do então marido Carlos Cunha sob as personagens do Zé da Viúva e Maria da Conceição e no Festival da Canção de 1989, onde o seu tema "Partir de mim" ficou em segundo lugar, apenas batido pelo "Conquistador" dos Da Vinci.


Mas foi em 1992, com a sitcom "Marina, Marina" (que passava às sextas-feiras à noite na RTP) que Marina Mota se estreou como protagonista em televisão. A série era uma adaptação do lendário "I Love Lucy", que é considerada como a mãe de todas as sitcoms, adaptando-o para a realidade portuguesa da primeira metade dos anos 90. Juvenal "Juju" Loureiro (Carlos Cunha) é um ex-emigrante em França que conquistou sucesso como cançonetista, tornando-se proprietário de uma casa de espectáculos, o Ça Va. A esposa de Juju, Marina (Marina Mota), convencida que é dotada de mais talento artístico do aquele que realmente tem, também ambiciona entrar no mundo do espectáculo, algo que o marido tenta sempre evitar, consciente da tendência de Marina para o desastre. Em cada episódio, víamos Marina a meter-se em diversas encrencas, para entrar no meio artístico ou por outro motivo qualquer, normalmente arrastando consigo Juju ou o casal vizinho, Alfredo e Beta Pires (os malogrados Henrique Viana e Raquel Maria).



 "Marina, Marina" foi um programa que me marcou imenso na altura e ainda hoje recordo-me de vários episódios. Um em que Marina tem de repetir vários takes de um anúncio a Vitaprotovegamidomina, um produto pseudo-medicinal (e altamente alcoólico), outro em que para entrar num espectáculo de comédia, Marina contrata um palhaço (Virgílio Castelo) e vê-se a ensaiar um sketch cómico-psicótico, outro em que Marina e Juju vêem-se algemados sem chave à vista ou ainda um em que Marina e Beta tentam sabotar a transmissão de um jogo de futebol para que os maridos lhe dêem atenção e acabam por ser confundidas por duas criminosas procuradas pela polícia. Tinha alguns desses episódios gravados numa cassete de vídeo que eu e o meu irmão vimos imensas vezes e repetíamos algumas deixas mais cómicas. Com um registo fiel ao de Lucille Ball mas ao mesmo tempo bem pessoal, Marina Mota fez rir Portugal e consolidou-se como uma estrela da televisão.


O passo seguinte foi dado na SIC em 1993, com "Ora Bolas, Marina" onde além de Marina Mota, Carlos Cunha e Raquel Maria, faziam também parte do elenco principal Natalina José e Fernando Ferrão. Tratava-se de um programa de sketches que podiam ir de dramatizações de anedotas populares (num estilo percursor dos "Malucos do Riso") a encenações de números do teatro de revista. Entre as rábulas mais recorrentes estavam: os terríveis Bitucha e Cunhinha sempre a pôr a professora Alzira de cabeça em água; as conversas do outro mundo entre as defuntas Adosinda, Arlete e Capitolina, três almas penadas de um cemitério; as canções do grupo rock Us-Batná-Vó versionando temas conhecidos com letras de crítica social; e a minha preferida: a maluca que telefonava para todo o lado e que reclamava ferozmente de tudo e mais alguma coisa, ao ponto de se esquecer que era ela que tinha telefonado e ficar ofendida por "lhe terem ligado a incomodá-la". Tudo enquanto repetia o bordão "Estou farta de gente maluca até à peruca!".



Os terríveis Bituxa e Cunhinha


A desinibida vocalista dos Us-Batna-Vó


"Ora Bolas, Marina" teve três temporadas, exibidas na SIC entre 1993 e 1995, às terças-feiras à noite.


Com João Baião em "Era Uma Vez" numa versão mais adulta do conto do "Alfaiate Mata-Sete"

Marina Mota continuou a ser presença regular no pequeno ecrã televisiva nos dez anos seguintes em programas como "Marina Dona Revista", "Era Uma Vez" (onde se reproduziam versões não muito infantis de contos infantis), "Um Sarilho Chamado Marina" (uma nova adaptação de "I Love Lucy") e (já na TVI) "Bora Lá, Marina". Também produziu séries como "Barba e Cabelo", "Cuidado com o Fantasma" e "As Pupilas do Senhor Doutor".



Tal como falar em Lucille Ball é falar do seu marido Desi Arnaz, também é impossível lembrar Marina Mota sem falar de Carlos Cunha. Antes de "Marina, Marina", Carlos Cunha era talvez mais conhecido do grande público (por exemplo, no programa "Ponto & Vírgula" de Ivone Silva e como o já referido Zé da Viúva e o seu bordão "Esta carola não pára!") mas não teve problemas em delegar o protagonismo à sua esposa.
E como se não bastasse já tanto paralelismo, tal como Lucy e Desi, Marina e Carlos mantiveram uma boa relação pessoal e uma longa colaboração profissional após a separação, anunciada em 1996, que na altura foi recebida com alguma tristeza, já que eram um dos casais mais queridos pelos portugueses.

Nos últimos anos, Marina Mota tem preferido apostar essencialmente no teatro, aparecendo na televisão esporadicamente como na telenovela "Fascínios". É precisamente na próxima telenovela da TVI, "Destinos Cruzados" que vamos voltar a vê-la no pequeno ecrã.

Genérico de "Ora Bolas, Marina" (quem não se lembra da canção "Estas bolas são redondas"?)





Sketch "Bituxa e Cunhinha":



Sketch "As Defuntas":



Us-Batná-Vó:


Episódios de "Marina, Marina":












Xupitos - Barritas de Sumo para Congelar


Não tenho a certeza do ano deste anúncio aos "Xupitos" (sim, com X), entre os finais dos anos 70 e inicio dos 80, mas serve de recordação que os famosos Granizados Fá não estavam sozinhos no nicho de mercado "barritas de sumo para congelar".
O anúncio é bem simples, e além do logótipo e de uma ilustração de vários frutos (que imagino fossem as variedades de sabores dos Xupitos), da informação "com Vitamina C" (para descansar os pais), tinha um desenho de um rapaz com uma barrinha na boca e vários balões na mão, enquanto é observado por uma rapariga também de ar feliz, por um rapaz mais novo de ar intrigado e também por um cão com ar guloso. Ficamos sem saber se o míudo partilhou ou não com os amiguinhos...vamos acreditar que sim!
Se pesquisarem por "xupitos" no Google, vão encontrar muitas imagens de espanhóis a sorver não barrinhas de gelo mas shots de bebidas alcoólicas. Será que o vicio nasceu com estas inocentes barras de gelo para chupar?
A única referência aos Xupitos que encontrei online foi este autocolante promocional:



O anúncio faz parte da grande colecção croma que a Ana Trindade  tem em exposição no Facebook.

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Nivea Solar (1988)


Um reclame clássico - que tenho a certeza grande parte da população masculina da altura se lembrará - aos produtos da linha "Nivea Solar": Óleo Tropical, Leite Solar e After Sun Lotion.

Como complemento, um anúncio espanhol do ano seguinte:




Publicidade retirada da revista Selecções do Reader's Digest Nº 207 (Tomo XXXV) de Julho de 1988.

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Street Fighter II (1991)

por Paulo Neto

Ele há horas felizes. Como aquela em inícios de 1994 que liguei para um daqueles números 0670, presentes em vários anúncios que fervilhavam nos intervalos televisivos prometendo muitos e variados prémios (estávamos em tempos de vacas gordas). Foi aí que ganhei algo que há muito ambicionava, uma consola de 16 bits, a saber um Super Nintendo. Teria preferido uma Sega Mega Drive mas a cavalo dado não se olha o dente e fiquei extasiado. Viria a ser sol de pouca dura porque o transferidor que ligava à corrente foi à vida nesse Verão e a consola não tardou em ir morrer para a arrecadação. Mas até lá, ainda vivenciei muitas horas de jogatana, primeiro com o Super Mario World que vinha na consola, e depois com o Street Fighter II na então recentíssima versão Turbo que recebi nos anos.



Para mim, não havia outro jogo que quereria adquirir em primeiro lugar senão o Street Fighter II, aquele que é amplamente reconhecido como o mais lendário dos jogos de luta e um dos jogos mais influentes de todos os géneros. O primeiro volume da franchise criada pela Capcom surgiu em 1987 mas foi o segundo tomo que assegurou um lugar na história dos videojogos. Dois factores essenciais contribuíram por um sucesso: a possibilidade de encarnar um vasto lote de personagens de diversos aspectos e origens, cada uma com os seus movimentos próprios, e a sua extrema jogabilidade que garantia uma dose de pura emoção em cada combate. Foi o primeiro jogo a aplicar as combinações de movimentos de luta, designada vulgarmente como combo.  

O jogo consistia em travar combates à melhor de três até chegar ao segundo patamar com quatro bosses finais. Antes de cada combate, via-se um mapa mundo onde surgiu um aviãozinho que pousava no país de origem do próximo adversário, seguindo-se uma voz cavernosa que anunciava o nome do país em inglês: (Japan! Brazil! Thailand! China!)  



Recordemos as personagens:

- Ryu , a personagem principal no primeiro Street Fighter, identificado pelo seu famoso fato de luta branco e  fita vermelha. Lembro-me que era um dos mais difíceis de bater quando era controlado pelo CPU, pois estava quase sempre a atirar bolas de fogo (gritando Haduken!). Outro famoso movimento seu era o murro em salto (Shoryuken!)

- Ken, a personagem do segundo jogador no primeiro Street Fighter, tinha movimentos semelhantes pois era o colega de treino e rival de Ryu. Usava longo cabelo loiro e um fato vermelho.
- My personal favourite, Chun Li, uma chinesa mestra de kung fu que trabalha pela Interpol, sedenta de vingança pela morte do seu pai. Foi a primeira personagem feminina controlável num jogo de luta e o primeiro sex-symbol do mundo dos videojogos, com a sua túnica azul e totós na cabeça. Para não falar do seu famoso movimento em que fazia um redemoinho com as pernas. Igualmente célebres eram as suas reacções quando ganhava os combates: ou dando um pulos de alegria ou fazendo um V de vitória e a dizer algo que me soava a "Já 'tá!"



- Outra personagem minha preferida, era o Guile, o soldado americano de físico imponente e de espectacular cabelo loiro em pé, autor do sonic boom!
- Dhalsim, mestre indiano de yoga, cuja aparência bizarra e franzina escondia uma impressionante capacidade de esticar os braços e as pernas, cuspir fogo e teleportar-se.


- Blanka, uma criatura radioactiva das florestas da Amazónia que lançava choques e que se apanhasse alguém a jeito, ferrava-lhe bem as suas dentuças afiadas.
- E. Honda, o mestre de sumo, com um movimento que dava um murro que valia por muitos que até parecia que o seu braço se multiplicava.



- Zangief, o lutador soviético que combatia por amor à pátria e ao prazer de dar porrada.

Na versão Turbo que eu tive, era possível controlar os quatro bosses finais, algo que não acontecia nas versões anteriores.

- Balrog, lutador de boxe afro-americano, que por esse motivo, a única personagem que não dava pontapés.
- Vega, o matador espanhol com uma garra na mão e uma máscara que protegia a sua beleza facial. Quando jogava na sua arena, era possível fazer movimentos em que ele subia pelas redes do ringue para atacar o adversário.


- Sagat, o mestre de muay thai que era o boss final do primeiro jogo. A pala no olho e as cicatrizes eram vestígios da sua derrota com Ryu nesse jogo. Também tinha um murro saltado como Ryu, onde gritava Tiger Uppercut!  
- M. Bison, o boss principal, líder da associação criminosa Shadaloo e o organizador do torneio do jogo. Notabilizava-se pela capacidade de levitar.



Na versão japonesa, Balrog era M. Bison (numa alusão a Mike Tyson), Vega era Balrog e M. Bison era Vega (como a estrela do mesmo nome). Trocaram-se os nomes a estas três personagens nas versões internacionais para evitar acusações de difamação no caso do primeiro, porque Vega servia melhor como um nome espanhol do que Balrog no caso do segundo e porque o público americano achava que Vega era um nome pouco ameaçador para o principal vilão, no caso do terceiro.

Além de mais de uma dúzia de jogos para as mais diversas consolas, computador e arcadas, a franchise também gerou uma série manga e anime, e dois filmes live action, incluindo um em 1995 com Jean Claude Van Damme, Kylie Minogue e Raul Julia. (Mas quanto menos se falar dele, melhor.)




Percurso do jogo (versão Turbo) com Blanka:
   

Paródia do Family Guy (Peter faz de Ryu, Mr. Washee Washee de E. Honda):




Raposeira (1988)

Continuando com as publicidades a "pomadas", um nome incontornável quando se fala ( principalmente na TV no final de ano) em espumantes: "Raposeira".


Publicidade retirada da revista Selecções do Reader's Digest Nº 207 (Tomo XXXV) de Julho de 1988.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Drop Dead Fred (1991)

Caros leitores, hoje trago-vos um texto especial (sobre um filme que nunca vi ) da autoria de Sofia Santos, a minha querida sócia do CINE31, que também anda a solo no Girl On Film. Mas já chega de conversa, passo a palavra à Sofia:



por Sofia Santos


Sabiam que estão a pensar fazer um remake de Drop Dead Fred e que Russell Brant deverá ser Fred? A autora destas palavras, preferia não saber, acreditem!
Anos 90. Tinha eu uns 13 anos. Rebelde, irreverente e sem leis, uma das manipuladoras da turma, aquela que falsificava as assinaturas dos encarregados de educação e que seguia o carteiro para apanhar as cartas da escola primeiro que os pais. A sujeita que passava dias inteiros no café e não nas aulas. E, nos dias em que ia às aulas fazia de tudo para cansar os professores e vir para a rua – a “minha especialidade” era mesmo vir para a rua, sem falta. Ohhhhh que tempos gloriosos (ou não - depende dos dias e da disposição com que faço esta avaliação retrospectiva). 
Falamos de uma época – fim dos anos 80 inicio dos 90 – dominados por “comédias light”. Comédias com“C” grande – aquelas que têm um espaço privilegiado na “gaveta” dos guilty pleasures de culto -  Beetle Juice, Ferris Bueller's Day Off, Can't Buy Me Love, Don't Tell Mom the Babysitter's Dead, Honey, I Shrunk the Kids,  The Money Pit e Look Who's Talking entre tantas outras,. Comédias que nos maravilharam com humor simples, fácil e eficiente. Falo de filmes que não nos esquecemos e que mesmo envelhecidos ainda nos fazem soltar umas belas e eternas gargalhadas. 

São especiais não só pela sua simplicidade, mas também porque sempre que os vimos relembramos a nossa própria história e ressuscitamos alguns dos momentos que vivemos naquela época. Mas acredito sinceramente que a algumas pessoas, estes filmes/recordações, em vez de fazerem soltar gargalhadas, despertem as lágrimas do passado – penso, por exemplo, na minha professora de alemão. Coitada!
Mas no topo da lista cinematográfica da minha fase rebelde não podia estar outro filme que não Drop Dead Fred. O reflexo em tela daquilo que eu era e pretendia ser de forma esmerada. Fred era a versão melhorada de mim própria. Fred é o amigo imaginário mais cool de sempre. 



Antes de me sentar a escrever estas singelas palavras, fiz uma leve pesquisa na internet e reparei - com alguma tristeza - que este deve ser um dos filmes mais odiados de sempre. Existem pessoas que acham ofensivo o comportamento tresloucado de Fred e fazem comparações absurdas, metáforas e dissabores em torno das doenças do foro psicológico. Na minha humilde opinião, acho que esta análise crítica, é mais ofensiva para as pessoas portadoras de doenças mentais do que propriamente para o filme, que é simplesmente e só, uma crítica à infância solitária e àquela fase em que brincamos com amigos imaginários ou simplesmente falamos sozinhos a brincar.

Porra... O gajo dizia asneiras, fingia vómitos chamava mega bitches  a toda a gente. Tinha um penteado híper estranho e vestia um fato verde totalmente pop. 
Símbolo da rebeldia e do inconsciente. 

Realizado por Ate de Jong, Drop Dead Fred (1991) conta a história de Fred (interpretado por Rik Mayall) que vivia na mente infantil de Elizabeth (Phoebe Cates), uma criança cujos pais dedicavam pouca atenção - uma mãe manipuladora e um padrasto mulherengo. Fred era o seu melhor e quase único amigo. 
Elizabeth, já adulta, recém-divorciada e sem trabalho, vê-se obrigada a regressar a casa dos pais. E com este “regresso ao passado”, também Fred regressa para a atormentar ou divertir. Assim o seu amigo imaginário de infância leva-a a cometer loucuras, chegando mesmo a ser catalogada como louca pelos outros. 

Drop Dead Fred faz-me rir sempre. É idiotamente divertido. É a ver sem qualquer tipo de preconceito ou ideias pré-definidas. Aqueles que pretendem vê-lo uma primeira vez e que não percebam o conceito intrínseco e acharem que o filme é sobre possíveis problemas psiquiátricos de Elizabeth, é sintomático. Significa que talvez precisem de uma consulta na especialidade. 

Podem ler mais escritos da Sofia Santos no Girl On Film e no CINE31. Obrigado Sócia, por esta viagem aos anos 90 :)

J&B (1988)

Do tempo em que as revistas estavam cheias de reclames a bebida: anúncio ao scotch whisky "J&B" da companhia Justerini & Brooks.

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domingo, 20 de janeiro de 2013

Lubritex (1988)

Depois das publicidades da Crónica Feminina, regressamos às Selecções do Reader's Digest. 
Hoje, temos outro anúncio "Lubritex" (veja o primeiro aqui). "Um Serviço Experiente, um Serviço Inteligente".



Publicidade retirada da revista Selecções do Reader's Digest Nº 207 (Tomo XXXV) de Julho de 1988.

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Hana no Ko Lunlun (1979-1980)



Hana no Ko Lunlun (花の子ルンルン Hana no Ko Runrun) - literalmente "Lunlun, a Rapariga das Flores" - com os títulos internacionais The Flower Child Lunlun /Lulu, The Flower Angel é a adaptação à televisão (1979-1980) do manga homónimo de Shiro Jinbo. Esta adaptação foi levada a cabo pelos míticos estúdios Toei Animation, que nos deram clássicos do calibre de Candy-Candy, Calimero, Dragon Ball, etc.


No Brasil teve o nome “Angel e a flor de 7 cores”, e na Espanha “Lulu , la chica de las flores” / “En busca de la flor magica”. Não consegui descobrir se foi exibida em Portugal, mas o tema musical do genérico não me é estranho! Talvez tenha visto na TV espanhola...



Pareceu familiar a mais alguém? Se souberem mais detalhes partilhem nos comentários ou no Facebook!
A série, dirigida ao público feminino, teve 50 episódios e foi uma das pioneiras em trazer para o Ocidente o género de animes com raparigas mágicas.A protagonista descobre aos 15 anos que é descendente de um antigo povo místico, e parte em viagem pelo mundo em busca de uma flor que pode salvar o seu povo ao legitimar o herdeiro do trono. Nessas aventuras, em que é perseguida pelos obrigatórios vilões, conta com o auxilio de um cão e um gato falantes, além de uma artefacto místico e um príncipe.

O genérico final, com o tema "Onna No Kotte":

Algumas imagens:







Texto original no Minicromo: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr - Hana no Ko LunLun"

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