sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Labello (1987)

Já em outras ocasiões tivémos aqui publicidade a esta marca de batons de cieiro, "Labello". Em 1987 parece que o Labello Rosa era novidade, para complementar a oferta das variedades Labello Azul, Mentol e Camomila, também representados neste anúncio de duas meias-paginas.

Veja ou reveja:

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Arroz Grão de Ouro (1987)

O único arroz em saquinhos que eu conhecia até agora era o "Uncle Ben's", mas cá está um do género e de marca portuguesa: arroz "Grão de Ouro". "Soltinho...bago a bago".

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Bissell (1987)

"Bissel" Com o slogan "Cuida do seu lar.", Bissel afirma ser "a marca internacional de produtos para a limpeza do lar."

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Carlos Paião


Quando se fala em mortes prematuras, um dos nomes que vem logo à conversa é indubitavelmente o de Carlos Paião (Carlos Manuel de Marques Paião). E no entanto, em apenas três décadas de vida, e numa curta carreira musical Carlos Paião deixou um grande legado artistico, que ainda vive na memória dos portugueses, 25 anos depois do brutal acidente de viação que ceifou a vida ao popular cantor e compositor.
Além dos vários êxitos em nome próprio, Carlos Paião compôs para outros artistas, tais como Herman José (as letras de Serafim Saudade, para o programa Hermanias, por exemplo) ou até Amália Rodrigues (O Senhor Extra-Terrestre [vídeo]).

A morte de Paião teve grande impacto nos noticiários, logo no dia a seguir à tragédia do Incêndio do Chiado, factos que me recordo de saber durante as minhas tradicionais férias de verão em família no ilhote de S. Lourenço. O incêndio do Chiado soubemos através de um vizinho que tinha televisão e nos chamou para ver as chocantes imagens, e se não estou enganado recordo-me de ouvir a noticia da morte de Carlos Paião no rádio a pilhas do meu tio.

Além de Paião, faleceu também o colega Carlos Miguel Sousa, sobrevivendo ao choque o condutor da Datsun Urvan, Jorge Esteves. Jorge Esteves falou à revista sábado numa reportagem recente: "Os últimos dias de Carlos Paião - Sábado.Pt"

Reportagem do "Diário de Lisboa" no dia seguinte, clique sobre a imagem para a aumentar:
"Diário de Lisboa" [27-08-1988]

Ficou famosa a afirmação de Carlos Paião, licenciado em Medicina, de que preferia “ser um bom cantor a um mau médico”.
Vamos ver alguns vídeos dos seus maiores sucessos:

Cinderela (actuação no programa Clubíssimo:

Playback (actuação Festival Eurovisão 1981):



Pó-de-arroz (actuação Sabadabadu 1981):

Meia-Dúzia (provavelmente a única música a falar em carcanhóis)

Vinho do Porto, Vinho de Portugal (com Cândida Branca Flor, no Festival RTP 1983):
Mais vídeos depois do link:

domingo, 25 de agosto de 2013

Ideal Bust (1987)

Na foto acima um detalhe do anúncio ao creme "Ideal Bust", uma típica foto "antes e depois", desta vez não para emagrecer, mas para as senhoras ganharam "enormes seios", como diria Nuno Markl. Junto à foto, uma conclusão de uma "sondagem" que afirma "90% dos homens olham em 1º lugar para os seus seios!". Não confirmo nem desminto!
"Você que sonha ter um peito de estrela de cinema, leia sem perda de tempo esta experiência surpreendente!", "os seios representam o verdadeiro testemunho da vossa feminilidade", "Saturado de vitaminas, o Idela Bust dá aos seus seios o arredondamento e a deliciosa forma que tantos homens admiram" são algumas das frases para cativar as  senhoras a experimentar o produto. Conseguiram perceber o padrão?
Clique na foto para a aumentar.
Ao menos dizem que se não funcionar em 15 dias, devolvem o dinheiro :)

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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sábado, 24 de agosto de 2013

Dr. Claus Von Liberman (1987)

Depois de anúncios a videntes que adivinham os números do Totoloto, agora é a vez de um suposto cientista - Dr. Claus Von Liberman - que usa um misterioso sistema para adivinhar os números vencedores, com a ajuda de um computador. Vejam a descrição de como o narrador do anúncio descreve o encontro com o Dr. Claus Von Liberman: "Por um acaso do destino, conhecemos em Hamburgo o eminente cientista que espantou o mundo ao aperfeiçoar o 'Alf 5000', computador protótipo que sintetiza a inteligência humana!" E sobre od esenvolvimento do sistema: "O Dr. Claus cofiou a barba e, com um ar superior muito germânico e um tanto coloquial, proferiu: "Tenho um amigo de familia, pessoa aliás de hábitos modestos, que gastava barbaridades em jogos de azar (nomeadamente Totoloto) sem nunca ter tido grandes proveitos. Disse-me um dia que era impossível bater a falta de lógica desse jogo com a lógica de qualquer computador. tomei esta afirmação como um desafio ao meu trabalho."
O anúncio contém mais umas descrições e ainda algumas manchetes da imprensa dedicadas ao suposto fenómeno: "Claus Von Liberman - anjo ou demónio?".

Adoro a chamada de atenção, em letras pequeninas: "Os factos aqui relatados aconteceram mas, pela sua irracionalidade (quase esoterismo), deixamos a si o juízo: verdade ou ficção? O juízo será seu e os ganhos também!"

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Esthetic Center (1987)


Mais um velho conhecido da Enciclopédia, o "Esthetic Center", o "segredo dos magros". Nas fotos do antes e depois, um senhor chamado Luis Arriaga.
Veja ou reveja os outros anúncios ao Esthetic Center na Enciclopédia de Cromos:


Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Videntes (1987)

As publicações sensionalista ou de fofocas são terreno fértil todo o tipo de charlatões, como já temos visto anteriormente, pela enorme quantidade de publicidades a astrólogos, e bruxos de todos os tipos. Mas, já cá faltavam os videntes! Pois hoje temos, e em dose dupla:

"Sophros" e o Centro de Futurologia:

 E melhor que um vidente só um vidente hipnotizador: "Igor Rampa":


Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Jóia do Amor e Poder (1987)

Lembram-se do artigo da Enciclopédia que deu origem a um cromo da "Caderneta de Cromos"?

O cromo em questão era sobre anúncios místicos e um dos analisados por Nuno Markl foi precisamente a "Jóia do Amor e Poder". O post original foi retirado de uma revista de 1991, mas esta jóia já andava pelas revistas hà mais tempo como prova a foto acima, que detalha os "poderes" deste artefacto.

Recorde também: "Centro Místico e Naturista" (1991)


Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Perdoa-me (1994-95)

por Paulo Neto

Foi o primeiro reality show em Portugal (e há quem diga que foi a partir daí a televisão nacional foi por aí abaixo). Todas as semanas, o país podia assistir à reconciliação ao vivo e a cores de namorados desavindos, familiares de candeias às avessas, amigos de costas voltadas, emocionar-se com o reencontro entre os ex-entes queridos e deitar uma ou outra lagrimita. Falo claro do "Perdoa-me" que estreou na SIC em 1994, adaptando um formato original da produtora holandesa Endemol e que fazia sucesso por essa Europa fora. O programa teve duas séries exibidas entre 1994 e 1995, a primeira apresentada por Alexandra Lencastre e a segunda por Fátima Lopes (na sua estreia como apresentadora).


A premissa era simples. A parte culpada na zanga contactava o programa e dizia com quem queria fazer as pazes e expressava todo o seu arrependimento. Seguiam-se imagens de alguém da produção a bater à porta de casa do destinatário do pedido de desculpas com um ramo de flores na mão, convidando-o a ir ao programa a aceitar as desculpas daquele que o ofendera. Era frequente que o destinatário deixasse a dúvida no ar sobre se aceitava ou não, o que aumentava o suspense quando ele surgia em estúdio. Como era expectável, o resultado final mais frequente era ver as duas partes desavindas a abraçarem-se e fazerem as pazes, chorando baba e ranho. Mas também havia recusas. Se não me falha a memória, pelo menos uma vez em cada programa havia alguém que recusava o perdão e a ida ao programa.




Também acontecia ser uma terceira pessoa a promover a reconciliação entre duas pessoas. Um dos casos mais marcantes foi a de uma mulher que pretendia que uma amiga e a filha desta fizessem as pazes, e para tal convidou-as para irem à SIC, dizendo que era para a "Mini Chuva de Estrelas" onde actuaria o filho dela. Também ouvi dizer que um parzinho de namorados da escola onde eu andava tinha ido ao programa. Mas a ser verdade, foi num dos episódios em que eu não vi, pois embora fosse um acérrimo fã da programação da SIC nos anos 90, o "Perdoa-me" não era dos meus programas preferidos e por isso eu não fazia muita questão de o ver. Via mais por falta de alternativas do que outra coisa.  


Exibido nas noites de quarta-feira, "Perdoa-me" foi um sucesso como quase tudo o que a SIC estreava na altura, mas também foi alvo de duras críticas, nomeadamente por explorar a lágrima fácil e expor questões da vida privada em público que deveriam ser resolvidas em privado. Também foi questionada a veracidade das situações e houve pelo menos um caso em que dois rapazes tinham assumidamente fingido uma zanga só para aparecerem na televisão. E o certo é que as audiências baixaram na segunda série e o programa foi descontinuado, até porque surgiram outros programas do género que apelaram mais ao público como "Ponto de Encontro" e "All You Need Is Love".

Porém, o programa foi marcante para as suas duas apresentadoras. Foi lá Alexandra Lencastre conheceu Piet-Hein Bakker, na altura o chefe da filial portuguesa da Endemol, com quem viria a casar e ter duas filhas e marcou o início da celebrada carreira de Fátima Lopes na apresentação (na altura Emídio Rangel, definiu-a como "a bomba da SIC"). De referir ainda que o tema do programa era cantado por Rita Guerra e era na altura comum ouvir alguém trauteá-la, normalmente à laia da galhofa.

"Perdoa-me, desculpa,
não sei mais como alcançar-te,
não sei mais como explicar-te
que é contigo que eu quero estar.

Perdoa-me, perdoa-me
que eu vim aqui chamar-te.
Perdoa-me, perdoa-me
e a vida vai saudar-te"




Por fim, importa referir ainda que "Perdoa-me" também originou uma sitcom que o parodiava, sob o título de "Desculpem Qualquer Coisinha". A série foi exibida em 1994 na RTP e era da autoria de Ana Bola e protagonizada por Ana Bustorff.

Excerto do programa: 




Promo de "Desculpem Qualquer Coisinha":



Trimmer e Super Trimmer (1987)

Os artigos na Enciclopédia já são tantas centenas que constantemente tenho que me socorrer da lista de posts publicados, para evitar redundâncias. Neste caso, a publicidade a este sistema de "emagrecimento" é bem similar ao anúncio de 1985, mas deixo aqui o link para comparação:
A novidade do anúncio de 1987 é o "Super Trimmer" que dá ao utilizador fantásticos super-poderes e... não, reduz as ancas apenas....

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Do Cabaret para o Convento (1992)


Protagonizado por Whoopi Goldberg, "Do Cabaret Para o Convento" é daqueles filmes ideiais para uma sessão da tarde. O título original é "Sister Act" e foi realizado por Emile Ardolino (Dirty Dancing, Três Homens e uma menina.

O trailer:


Woopy estreia o filme um par de anos depois do êxito de "Ghost", que lhe valeu um Óscar de Melhor Actriz Secundária, e este "Sister Act" foi uma das comédias melhor sucedidas na bilheteira durante os anos 90.
Aqui a protagonista é uma cantora de casino em Reno (cidade dos casinos), que depois de assistir a uma execução ordenada pelo seu namorado mafioso, é obrigada a fugir. O agente encarregue de a colocar no programa de protecção de testemunhas decide escondê-la até ao julgamento num local improvável: um convento católico num ghetto de São Francisco.
O filme em si apresenta a tradicional estrutura da história do "peixe-fora-de-água", Deloris (Whoopi Goldberg) é obrigada a fingir-se de freira - com o nome de irmã Mary Clarence - e a trocar a sua vida boémia por uma vida falsa de orações e outras coisas pouco excitantes. Apesar de alguns dissabores iniciais, e choques com a austera madre superiora, Deloris rapidamente se adapta ao ambiente novo, e ao ser encarregue de afinar o terrível coro do convento revoluciona a vida na instituição religiosa onde devia manter low profile. A "corrupção" das freiras é, tal como todo o filme, bem inocente e os problemas sociais do habitat do convento são abordados de forma muito ligeira, mas é um filme simpático, que apesar do humor pouco arriscado, tem um elenco carismático e consegue uns bons momentos de comédia e principalmente musicais.

Em 2006 arrancou um musical inspirado no filme: "Sister Act (musical). Além disso, logo no ano seguinte surgiu a sequela "Sister Act 2: Back in the Habit", com o singelo título tuga de "Do Cabaret Para o Convento 2".

O videoclip com o tema "If My Sister's In Trouble", retirado da banda sonora.

Agradeço o link do video à Mafalda Martins.


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Armazéns de Móveis do Norte em Lisboa (1987)


"Armazéns de Móveis do Norte em Lisboa", além de uma marca com um nome espectacular, é um nosso velho conhecido aqui na Enciclopédia. E este anúncio a cores é bem mais catita que os de anos anteriores, que podem (re)ver aqui:


Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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sábado, 17 de agosto de 2013

Centro de Ensino por Correspondência Álvaro Torrão (1987)

Também o que não faltava em revistas dos anos 80 eram anúncios a cursos por correspondência! Aqui na Encilopédia já temos dois anúncios anteriores a este Centro de Ensino por Correspondência Álvaro Torrão, de 1983 e de 1985.


Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Planta (1987)

A versão do clássico anúncio em que se fazia a prova cega para descobrir o produto melhor. Neste caso: "Uma fatia de pão barrada com Planta. Outra fatia de pão barrada com outra margarina. Prove as duas. O que encontra de diferente numa e noutra?". Obviamente, o vencedor é a margarina "Planta", basta olhar a expressão maravilhada da senhora do anúncio.

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

TV 7 Dias (1987)

 Colagem de várias imagens de novelas, Fórmula 1 e músicos para anunciar a revista "TV 7 Dias", que actualmente é apenas mais uma revista de mexericos.


Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pretty Woman (1990)

por Paulo Neto

Adoro comédias românticas (talvez porque a minha vida é tudo menos uma). E em 1990, surgiu aquela que será a maior comédia romântica de todos os tempos: "Pretty Woman" (ninguém se refere ao filme pelo título português "Um Sonho de Mulher", pois não?). É o filme (que não de desenhos animados) que devo ter visto mais vezes, para cima de trinta vezes e sempre que passa na televisão, eu fico a ver. Apesar de saber quase todo o filme de cor, a verdade é que nunca me fartei dele, o que prova que "Pretty Woman" tem resistido ao teste do tempo.



A história é sobejamente conhecida: Vivian Ward (Julia Roberts) é uma jovem à deriva que após muitos azares, vê-se a trabalhar como prostituta em Los Angeles. Edward Lewis (Richard Gere) é um empresário nova-iorquino implacável e aparentemente insensível que se encontra em L.A. para fechar o seu novo grande negócio, com a ajuda do seu advogado fuinha Phil Stuckley (Jason Alexander).
Perdido na cidade, Edward acaba por pedir indicações a Vivian. Intrigado com a astúcia e lábia dela, Edward convida-a para o seu hotel e mais tarde, como um meio de selar o negócio, contrata-a para o acompanhar durante a sua estadia em Los Angeles. E ao longo desses dias, a cumplicidade de ambos cresce e os dois apaixonam-se, além de que ela encontra um novo rumo para a sua vida e ele descobre que afinal tem coração.


O que pouca gente sabe é que o guião inicial, de título "$3000", tinha pouco de romântico e de comédia. Inicialmente escrito como um drama negro sobre a prostituição (com Vivian viciada em cocaína e Edward a expulsá-la do carro no final), o guião suscitou interesse de vários estúdios, ainda que estivessem hesitantes quanto ao tema da prostituição. Foi só quando o argumentista J.F. Lawton reescreveu o guião como uma comédia romântica, com elementos  do conto da Cinderela e do "Pigmaleão" de Bernard Shaw, que o projecto foi adquirido pela Touchstone, subsidiária da Disney, sob a realização de Garry Marshall.

Ainda assim, havia bastantes incertezas. Muitas actrizes abordadas para o papel principal (como Molly Ringwald, Daryl Hannah, Michelle Pfeiffer, Jennifer Jason Leigh) recusaram-no pela relutância em interpretar uma prostituta e/ou por acharem o guião sexista. Winona Ryder e Jennifer Connelly foram consideradas demasiado jovens. Apesar de a Disney não a querer inicialmente, Julia Roberts acabou por ficar com o papel. Al Pacino chegou a fazer uma audição com Roberts, mas acabou por recusar e Richard Gere ficou como protagonista masculino.


Porém, todas as incertezas deram lugar a sucesso, assim que o filme foi estreado. Várias cenas ficaram para a história: Vivian a cantar "Kiss" do Prince na banheira; Vivian desprezada numa loja de roupa pelas vendedoras, vingando-se depois voltando lá mais tarde toda aperaltada; o jantar onde Vivian se atrapalha com a comida e faz saltar um caracol do prato; Edward a mostrar-lhe uma bela jóia para ela levar à ópera e a fechar o estojo quando ela vai meter a mão, causando-lhe uma sonora gargalhada (cena unscripted); a cena de sedução em cima do piano; Edward e Stuckley à porrada depois deste ter tentado violar Vivian e o final apoteótico quando Edward sobe pela escada de incêndio em busca de Vivian para jurar-lhe o seu amor.



Julia Roberts venceu um Globo de Ouro e uma nomeação para o Óscar e tornou-se uma superestrela, embora já se tivesse feito notar em "Pizza, Amor e Fantasia" (no papel de uma luso-descendente) e "Flores de Aço" e Richard Gere, apesar de já ter uma boa carreira anteriormente (e de ser um sex-symbol desde "American Gigolo") viu o seu estatuto de estrela multiplicar. Jason Alexander teve aqui o seu momento mais notório pré-Seinfeld e Laura San Giacomo também é inesquecível no papel de Kit, a volúvel mas divertida amiga e colega de Vivian.



A banda sonora também foi bem-sucedida, nomeadamente o clássico "Oh Pretty Woman" de Roy Orbinson assim introduzido a uma nova geração e a balada "It Must Have Been Love", talvez o ponto alto da carreira dos Roxette.  Até Shelley Michelle, a bodydouble de Roberts, sobretudo em close-ups de pernas e no cartaz do filme, chegou a ter um minutinho de fama, pousando para várias revistas e aspirando também a uma carreira como actriz, que acabaria por ser limitada a filmes de quarta ou quinta linha.


Para terminar, mais algumas curiosidades:
- Entre as várias gaffes do filme, destaca-se a cena do pequeno almoço, onde Roberts é vista a princípio com um croissant na mão, para depois ser vista a dar uma dentada numa panqueca.
- As gargalhadas que Julia Roberts dá enquanto vê televisão sentada no chão foram causadas pelo realizador a fazer-lhe cócegas no pés.
- A música que Richard Gere toca no piano do hotel foi composta por ele mesmo. 
- A ópera que os protagonistas vão ver é "La Traviatta", que é sobre uma prostituta que se apaixona por um homem rico.
- A versão disponível na edição em DVD de 2005, comemorativa do 15.º aniversário, tem várias cenas que não surgem na versão original. Vi esta versão uma vez no canal Hollywood.

Trailer:


"It Must Have Been Love" Roxette:






   

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Segredos de Cozinha (1987)

Já tivemos várias vezes no blog publicidade a esta revista de culinária semanal: "Segredos de Cozinha". Nesta semana de Setembro de 1987 o destaque ia para a receita de Charlotte de pêssego e coco, além de "menú rápido e económico, correio de leitoras, saladas alegres e coloridas, conservas caseiras" e "quando ele cozinha".
Nota:

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dystron (1987)

Meses depois, voltamos a ter no estaminé publicidade da revista Maria, desta vez de finais de 1987. E abrimos logo com mais um "clássico" obrigatório em revistas femininas que se prezem: produtos de higiene intima "da mulher moderna", os liquidos e toalhetes "Dystron". Apesar da natureza do produto, sempre achei que dava um belo nome para um Transformer, na linha do Megatron ou para uma sequela do filme Tron :)

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domingo, 11 de agosto de 2013

Rádio Resumo (1973)


Como a maioria da minha geração, eu já nasci com televisão em casa. Era ainda a preto e branco, mas já a tomava como garantida. Até a geração dos meus pais, em termos de entretenimento caseiro providenciado por máquinas, havia o rádio. Sim crianças, o rádio, aquela caixinha por onde saem vozes e musicas. Caixinha ou caixote, dependendo do tamanho da traquitana, que podia ser bem grande! Hoje em dia a maioria está alojada nos automóveis, creio eu. E para demonstrar que o rádio ainda era um importante meio de comunicação até recentemente, hoje publico neste post um artigo de duas páginas, da revista "Tele Semana" de 1973, totalmente dedicados ao resumo da actividade radiofónica nacional!
O "Rádio Resumo", a versão do Guia TV para rádio, separado por categorias:

Na primeira página, uma secção de Notícias com as novidades, neste caso o regresso do programa "PBX" ao seu antigo horário no Rádio Clube Português; e o novo folhetim da Emissora Nacional: "Iáiá Garcia" (adaptação de romance de Machado de Assis, que também foi transformado em novela nos anos 80).

Na secção de Automobilismo
No Rádio Clube Português (RCP): os programas "Fórmula 1" e "Roda Livre"; na Rádio Renascença: "Grande Prémio" e "Automobilismo"; no Clube Radiof. de Portugal: "Rádio Motorismo"; e finalmente na Rádio Peninsular: "Rotação 7.000" (o nome mais fixe!).

Na secção Tauromaquia:
Na Emissora Nacional: "Sol e Toiros"; no RCP: "Toiros sempre toiros" e "Tauromaquia (Talismã)".

Na secção "Folhetins":
Na Emissora Nacional:"Ia-iá Garcia"; no RCP: "Matinée Teatral"; e na Rádio Renascença a über-popular "Simplesmente Maria".

Na secção "Humor":
No RCP: "Meia bola e... força"; "Graças com todos" e "Teatro Trágico"; no Clube Radiof. de Portugal: "Parada da Paródia"; na Rádio Voz de Lisboa: "Ria com os fantasmas"; e nos Emissores do Norte Reunidos: "Parada da Paródia" e "A Voz dos Rídiculos".

Na segunda página, destaque para o clássico programa "Quando o telefone toca" e para o aumento de meia hora na duração ao programa, totalmente dedicados "às canções de outros tempos - espécie de Melodias de Sempre, a rúbrica de Alves Coelho Filho que é (para muitos) uma saudade da TV". Já havia nostalgia nos anos 70! Na foto, Joaquim Pedro, o mais antigo apresentador do programa.

Na secção "Magazine":
Na Emissora Nacional: "Domingo Sonoro"; no RCP: "PBX", e "Movimento"; no Clube Radiof. de Portugal: "Tudo pode acontecer".

Na secção "Actualidades":
Na Emissora Nacional: "Momento 73", na Rádio Renascença: "Jornal Diário"; e no Clube Radiof. de Portugal: "Lisboa, figuras e casos" e "Aconteceu".

Na secção "Juventude":
Na Emissora Nacional: "Convívio"; no RCP: "Impacto"; na Rádio Renascença:"Página 1"; na Rádio Voz de Lisboa e na Rádio Peninsular: "Progressão" e "Agora e Aqui".

Na secção "Discos Pedidos":
Na Emissora Nacional: "Que quer ouvir?"; no RCP e Rádio Peninsular: "Quando o telefone toca"; na Rádio Renascença:"Quando o telefone toca", "Peça que não maça" ( o meu título favorito!) e "Programa dos Sócios".

Eu lembro-me bem de se ouvir rádio cá em casa durante a minha infância e juventude e depois de mais de uma década de ausência, voltei a ouvir rádio no final de 2009, por causa da "Caderneta de Cromos" de Nuno Markl. E os nosso caros leitores? Nunca pararam de ouvir rádio? Gravaram cassetes piratas da rádio? Abandonaram? Ou só ouvem nos carros a caminho do trabalho?


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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ferrari - Sweet Love (1976)

Depois de vários posts com publicidade de outros tempos, hoje a Enciclopédia foi buscar ao baú uns sons dos anos 70. A banda holandesa tinha nome de alta cilindrada: "Ferrari", e o single que dá titulo ao vinil tem um nome docinho: "Sweet Love". Os maiores sucessos do grupo de pop rock foram este Sweet Love, Gypsy Girl, Mary-lou e Monza (uma música sobre um cadela. sim, uma cadela.), compostos pelo vocalista Frank Ferrari (aka Frank Faas), além de outros hits como A Sunny Day, Sailor Boy e Boogie Woogie. O grupo encerrou portas em 1980.
Esta edição em vinil foi fabricada pela "Valentim de Carvalho", não sei exactamente em que ano, com o código 8E 006 -97 644 G.

A capa frontal.

O verso da capa.
 
O video do tema do Lado A: "Sweet Love":



O Lado B :"I'm A Rambler": infelizmente não consegui encontrar video com a música!

Como curiosidade destaco esta informação do verso da capa do disco, a chamar a atenção para os materiais de limpesa de vinil "Emitex".

Temos fãs dos Ferrari entre os nossos leitores? Comentem e Partilhem!!

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Pequenos Anúncios - Crónica Feminina 1411 (1983)

A secção de "Pequenos Anúncios" da Crónica Feminina 1411, clique sobre as imagens para ler os detalhes:






Como viram, entre bruxarias, explicações e parteiras, um pouco de tudo!

E alguns anúncios pequenos:
"Pasta Medicinal Couto"

"Astrólogo Pires"

"Aspro"

"Igor Rampa: Mago Africano"

"Eva, Lda - Cabeleireiros, Depilações, Beleza"

"Revista Miúda"

E com este post termina a publicidade desta revista. Tenho mais a caminho do scanner!!

Publicidade retirada da revista Crónica Feminina nº 1411, de 8 de Dezembro de 1983.

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