quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Paraíso Azul (1982)

por Paulo Neto

O sucesso da adaptação erótico-delicodoce para cinema de "A Lagoa Azul" em 1980 inspirou todo um novo género. Por entre todos os filmes que tentaram reproduzir o imaginário de "A Lagoa Azul", o mais conhecido é "Paraíso Azul", produção canadiana de 1982 realizada por Stuart Gilliard, com Phoebe Cates e Willie Aames nos papéis protagonistas.



Em 1823, no Médio Oriente, os jovens David (Aames), filho de missionários americanos, e Sarah (Cates), filha de um diplomata, viajam em caravana de Bagdade até Damascos. Pelo caminho são atacados pela quadrilha de um vil mercador de escravos brancos, o Chacal (Tuvia Tuvi). Por entre as suas intenções, o Chacal, fascinado pela beleza de Sarah, pretende tomá-la como parte do seu harém. David, Sarah e o criado desta, Geoffrey (Richard Curnock) são os únicos que conseguem escapar. Porém, Geoffrey morre quando vai pedir ajuda a um acampamento, que na verdade é o do bando do Chacal. Contando com apenas eles próprios para lutar pela sua sobrevivência, David e Sarah acabam por encontrar refúgio num idílico oásis onde dão largas à sua paixão. O mesmo se passa com Doc, o macaco que os dois jovens adoptaram, que encontra uma parceira para a macacada. 
Mas o Chacal ainda não desistiu de Sarah e David sabe que tem de se preparar para o inevitável confronto final. 


Eu já tinha ouvido falar deste filme mas nunca o tinha visto. Até que descobri que está na íntegra no YouTube. E sim, confirma-se todo o copy paste de "A Lagoa Azul". Cenário frondoso e paradisíaca, miúda protagonista precocemente bela (Phoebe Cates tinha dezassete anos na altura das filmagens), rapaz protagonista com carapinha loura, cenas de nudez e sexo puxadotas mas com atmosfera adâmica e ternurenta. Até o título em Portugal acrescentou a palavra "azul" (o título original é apenas "Paradise"). 

Esta foi a estreia cinematográfica de Phoebe Cates, que viria a tornar-se um ícone dos anos 80 em títulos como "Fast Times at Ridgemont High", "Gremlins" e "Private School". Porém desde o seu casamento com o actor Kevin Kline, dedicou-se sobretudo à vida familiar e o seu filme mais recente foi "Um Casamento Atribulado" (2001). Além de "Paraíso Azul", Willie Aames é sobretudo recordado pela série "Oito e Basta" e pelo filme "Zás! Tudo Ao Léu".

Além de ter protagonizado o filme, Phoebe Cates também cantou o tema principal, também ele intitulado "Paradise". Em 2001, uma versão pop interpretada por Kaci Bataglia conheceu algum sucesso em países como o Reino Unido. 

Trailer:


Phoebe Cates "Paradise":


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