quinta-feira, 30 de julho de 2015

Coca-Cola e Sprite em latas (1982)


Pois é criançada, nem sempre as nossas bebidas favoritas - ou não, neste caso, prefiro muito mais o Sumol -  vieram em latas. Este anúncio de 1982 anuncia essa novidade: "Agora em lata Coca-Cola e Sprite, uma forma de beber internacional. Fáceis de abrir, fáceis de transportar e ainda mais fáceis de refrescar. Latas, que cómodas são!".

Publicidade retirada da revista Pato Donald Nº 39, de 1982. 


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terça-feira, 28 de julho de 2015

Os Flintstones (1994)

por Paulo Neto

No Verão de 1994, um dos filmes mais aguardados da temporada foi a adaptação para filme da mítica série animada "Os Flintstones" que há mais de trinta anos divertia várias gerações. A ideia da criação de carne, osso e pedra a todo o universo pré-histórico de Bedrock e às suas inesquecíveis personagens suscitou curiosidade junto do público e quando finalmente o filme estreou, miúdos e graúdos acorreram para ver. Foi o que aconteceu no meu caso em que a ida ao cinema para ver "Os Flintstones" foi toda uma experiência familiar: fomos eu, o meu irmão, a minha mãe, duas tias e dois primos. Para o meu irmão e os meus primos, então entre os cinco e os seis anos, foi a primeira ida ao cinema a sério. 




O filme foi dirigido por Brian Levant e tinha John Goodman no papel de Fred, Elizabeth Perkins como Wilma, Rick Moranis como Barney e Rosie O'Donnell. Ao contrário da série, a Pebbles (Elaine e Melanie Silver) já era mais crescidinha e o Bam-Bam (Hlynur e Marinó Sigurdsson) é um rapaz selvagem criado por mastodontes que é adoptado pelos Rubbles no início do filme. 




Na história do filme, Fred Flintstone vê-se a subir na vida ao ser promovido na pedreira onde trabalha. Mal sabe ele que é tudo uma maquinação do maquiavélico Cliff Vandercave (Kyle MacLachlan) e da sua bela cúmplice Sharon Stone (Halle Berry) que pretendem dar um desfalque na empresa, incriminando-o por isso. Além disso, devido à promoção de Fred e despedimento de Barney, a amizade entre os Flintstones e os Rubbles fica seriamente ameaçada. Mas claro que no fim, tudo acaba em bem.






O filme foi também o último trabalho cinematográfico de Elizabeth Taylor, no papel de Pearl Slaghoople, a antipática sogra de Fred e contou com cameos de nomes como Michael Richards, Jean Vander Pyl (a voz original de Wilma), Jay Leno, Sam Raimi, Chris Rock e os criadores da série William Hanna e Joe Barbera. Os B-52's (para a ocasião renomeados BC-52) também actuaram no filme além de terem interpretado uma versão do conhecido tema da série.

A promoção do filme foi rodeada de várias manobras de marketing. Por exemplo em Portugal, os espectadores foram convidados a irem vestidos de forma pré-histórica para a estreia do filme em Lisboa e a TVI promoveu um concurso telefónico (com o famoso indicativo 0670) em que o prémio principal era uma réplica do Flintmobil usado no filme.



A adaptação cinematográfica de "Os Flintstones" foi um sucesso de bilheteira, mas o certo é que o filme valia essencialmente por toda a espectacular recriação do universo animado original (que até chegou ao ponto de reproduzir o genérico inicial e final) e pelo desempenho de John Goodman como Fred, já que foi arrasado pela crítica pela história que lidava com temas pouco familiares a crianças como branqueamento de dinheiro e intrigas empresariais e por algumas interpretações, sobretudo a de Rosie O'Donnell para o papel de Betty. Aliás O'Donnell ganharia o Razzie de Pior Atriz Secundária, tendo também sido atribuído ao filme o prémio de Pior Argumento que foi creditado às 34 (!) pessoas que estiveram envolvidas em todas as versões do guião.

Em 2000, foi lançada a prequela "Os Flintstones: Viva Rock Vegas", mas não repetiu o sucesso do filme antecessor.  

Trailer:


BC-52 "Meet The Flintstones"

 
  
  

sábado, 25 de julho de 2015

Lena D'Água "Dou-te Um Doce" (1986)

por Paulo Neto

Já falei aqui anteriormente de Lena D'Água, a propósito do seu single de 1981 "Vígaro Cá, Vígaro Lá" que fazia parte da colecção de discos dos meus pais. Hoje como estamos em plena época estival, proponho recuar até ao Verão de 1986, onde uma das canções que fizeram a banda sonora desse período foi "Dou-Te Um Doce" de Lena D'Água, que ainda hoje permanece como um dos maiores êxitos da cantora (creio que apenas "Sempre Que O Amor Me Quiser" será tão celebrado) bem como uma das mais perfeitas canções veraneantes feitas em Portugal.



O tema fazia parte do álbum de 1986 "Terra Prometida", o primeiro longa-duração de Lena D'Água como artista a solo de facto após um álbum com os Salada de Frutas e dois com a banda Atlântida. O álbum foi produzido pelo renomeado produtor inglês Robin Geoffrey Campbell (que trabalhou com os Queen, Elton John, Chris De Burgh, Carly Simon e Leonard Cohen, entre outros) e Luís Pedro Fonseca. O álbum abria com "Tudo Bem", um dos meus temas preferidos de sempre de Lena D'Água e incluía "Estou Contigo" e o lúgubre "Beco", cujo videoclip a preto e branco foi utilizado na RTP para uma campanha anti-droga.



Mas sem dúvida que o grande sucesso de "Terra Prometida" foi a faixa que iniciava o Lado B, "Dou-Te Um Doce". Com a voz de Lena a soar etérea sobre os ritmos tropicais e a letra a fazer sonhar com praia e romance, o tema parecia ser feito para ouvir na praia ou no refúgio de uma sombra. E logo Portugal trauteava:

Do côco faço uma batida
Da areia faço a minha cama
Gosto de me dar à vida
Sempre que o Sol me chama

Adoro estar ao pé do mar
Quando te tenho ao meu lado
Dou-te um doce
Em troca de um beijo salgado
(Na na na na na na...)
Dou-te um doce
Em troca de um beijo salgado
(Na na na na na na...)

Vou na onda que me enrola
Como um manto de água fresca
Ouço ao longe uma viola
Bebo o dia que me resta

Fica mais quente o Verão
Quando te tenho ao meu lado
Dou-te um doce
Em troca de um beijo salgado
(Na na na na na na...)
Dou-te um doce
Em troca de um beijo salgado
(Na na na na na na...)




Para a história ficou também o videoclip filmado nas Azenhas Do Mar, com Lena D'Água a cantar à volta de uma piscina, com os músicos da banda a rondá-la, vestidos como não podia deixar de ser com camisas havaianas e chapéus de palha. Havia ainda a aparição do irmão de Lena, Rui Águas, um dos futebolistas nacionais mais populares dos anos 80 que obviamente surgia dando toques numa bola. O videoclip também fez história ao ser o primeiro de um artista nacional a ser exibido no programa "Countdown" da Europa TV.

Actuação no programa "Deixem Passar A Música"



Actuação no "Não Se Esqueça Da Escova De Dentes":



Versão gravada com os Rock & Roll Station (2013):


Recomendo também a audição desta emissão da série de podcast "Brandos Costumes" onde Lena D'Água conversa sobre a sua carreira e como é a sua vida hoje em dia, vivendo numa aldeia perto do Bombarral.    


    

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Joi Laranja (1981)


Nesta publicidade ao Joi Laranja (Schweppes) uma interrogação me vem à mente: O puto a beber o copinho de sumo Joi é o jovem Marco Paulo, ou, o Tom Sawyer (que já tinha visto várias adaptações antes do famoso anime de 1980, que só chegou a Portugal anos depois) acompanhado da pequena Becky num stand de sumos de fruta? Ou então a agência publicitária quis fazer recordar os bons velhos tempos que se usavam suspensórios e chapéus de palha.

Publicidade retirada da revista Pato Donald Nº 2, de 1981. 


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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Régua com Calculadora Nestlé (1988)





Não há nada que um aluno de Matemática preguiçoso adore mais (excepto talvez quando o professor faltava) do que uma calculadora. E se calculadora estivesse embutida numa régua seria a primeira calculadora que dava para brincar aos Mosqueteiros nos corredores da escola. Como diz a publicidade a esta promoção do Cereais Nestlé: "Agora a Matemática vai ser um gozo!", e não perdem a oportunidade de fazer o trocadilho: "vais ser um "barra" em Matemática".

As embalagens dos Cereais Nestlé da época: os tradicionais Corn Flakes, Crépitas, Estrelitas (com uma prima da Abelha Maia) e o Chocapic. Descobri hoje que existe um alegado "Movimento pelo Regresso dos Cereais Crépitas". Podia jurar que isto ainda andava pelas lojas. Mas, cá em casa nunca fomos grandes consumidores de cereais de pequeno-almoço.

Uma olhada de mais perto à régua com calculadora:



Publicidade retirada da revista Pato Donald Nº 184, de 1988. 


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terça-feira, 21 de julho de 2015

Top 15 Genéricos de Desenhos Animados - Parte 2


Como prometido cá está o segundo TOP dos melhores genéricos de desenhos animados, os melhores segundo a minha opinião é claro! Por coincidência - ou não, porque são os que conheço melhor - estas listas quase que podiam ser a minha lista de séries animadas favoritas. Mas vou tentar ser imparcial e escolher as aberturas mais interessantes, há séries boas com genéricos maus, que também estou a agrupar num futuro TOP.

(Nos títulos das séries, acima dos vídeos, um link para o respectivo cromo na Enciclopédia de Cromos).

Top 15 Genéricos de Desenhos Animados - Parte 2


As Misteriosas Cidades de Ouro
No topo das minhas séries favoritas sempre estarão as "Les Mystérieuses Cités D'Or", que tinha este fabuloso genérico, iniciado por uma narração:



Ana dos Cabelos Ruivos
Eu não fazia parte do publico alvo, mas gostava bastante deste genérico onírico.


Duck Tales
Aventuras, tesouros, foguetes! O que não havia para amar nesta introdução?


Tom Sawyer
Os genéricos japoneses optam muito por animações exclusivas para os genéricos em vez de fazer uma colagem de cenas dos episódios, e criam pequenas animações épicas como esta:


X-Men
Para quem- como eu -  estava no inicio dos 90s mergulhado na Banda Desenhada de super-heróis, ver os X-Men trazidos à vida - em animação - era magnifico, ainda para mais com esta excitante sequência para abrir o apetite para os episódios:


Bionic Six
O Fantástico Quarteto Sexteto Biónico, com uma bonita canção sobre família, ilustrado a gigantescas explosões.



The Real Ghostbusters
Os Caça-Fantasmas saltaram do cinema para o pequeno ecrã e trouxeram com eles a música de êxito! "Who you gonna call?" Estes Caça Fantasmas, não os da Filmation, que não eram tão fixes.

Denver, O Último Dinossauro
Quem diria que os dinossauros eram tão bons com guitarras eléctricas?


The New Adventures of Zorro
Adorava a música que acompanha a abertura da série da Filmation.


Conan The Adventurer
Para compensar a falta de sangue, tripas e sexo,a versão "amiga das crianças" de Conan tinha uma abertura épica.


Dartacão e os Três Moscãoteiros
O genérico por si é apenas um mix de cenas da série, mas tem uma canção mítica da nossa infância:


Teddy Ruxpin
O aspecto "ursinho fofinho" era compensado pela promessa de aventuras, tesouros e um BARCO VOADOR!


Zorro
Sempre achei piada como a intro tratava coisas banais como o Zorro trocar de roupa e colocar a máscara quase como as transformações da Sailor Moon ou Power Rangers.


Willy Fog: A Volta ao Mundo de Willy Fog
Por cá os mais velhos foram brindados com a versão cantada em espanhol:

Era uma vez ... a vida
Mais um dos belos genéricos em francês que consumimos nos anos cromos, aqui na voz da piquena Sandra Kim.



A Parte 3 brevemente!

Recorde os outros:
"Top 15 Genéricos de Desenhos Animados - Parte 1"
"Top 15 Genéricos de Desenhos Animados - Parte 3"


Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos"Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".





M.A.S.K. (1985-1986)

por Paulo Neto

Por acaso, ao contrário do David, nunca me deu para fazer uma lista dos meus genéricos de séries de desenhos animados preferidos, mas se o fizesse, o da série "M.A.S.K." provavelmente faria parte da lista.





Bebendo inspiração tanto aos "Transformers" como a "G.I. Joe", a série narrava as aventuras de uma organização de combate ao crime, a M.A.S.K. (Mobile Armored Strike Kommander) munida de veículos tecnologicamente avançados e de máscaras com super poderes usadas pelos seus membros.
A organização foi fundada pelo milionário filantropo Matt Trakker, o seu irmão Andy e o amigo de ambos Miles Mayhem, que se revelou um amigo da onça, atraiçoando os sócios, assassinando Andy e roubando metade dos veículos e das máscaras da organização para fundar a sua própria organização, a V.E.N.O.M. (Vicious Evil Network Of Mayhem). Ao contrário do que é hábito nas organizações vilãs em séries de desenhos animados, a V.E.N.O.M. não tinha planos para dominar o mundo, preferindo dedicar-se a actividades ilegais e mercenárias ou a sabotar os planos da M.A.S.K.



Além de Matt "Hunter" Trakker, a M.A.S.K. é composta por Bruce Sato ("Magic", génio da electrónica de ascendência japonesa), Alex Sector ("Megabyte", veterinário perito em zoologia e informática), Dusty Hayes ("Powderkeg", especialista em munições, duplo de cinema e mestre em fazer pizzas), Gloria Baker (lutadora de kung-fu e campeã de corridas automóveis), Brad Turner ("Chopper", alpinista, piloto de helicópteros e guitarrista rock), Hondo McLean ("Striker" especialista em armamento e professor de história), Buddie Hawks ("Clutch", mecânico e mestre do disfarce), Calhoun Burns (arquitecto e especialista em demolições), Jacques Lefleur ("Traiblazer", lenhador do Quebec, especialista em artes marciais e desastre naturais), Julio Lopez ("Doc" médico e mestre em criptografia), Ace Rider ("Falcon", antigo piloto de testes da NASA), Boris Bushkin ("Czar", que deixa a V.E.N.O.M. para se juntar à M.A.S.K.), Nevada Rushmore ("Chief", índio amigo de infância de Matt Trekker) e Ali Bombay ("Lightning" oriundo da Índia). Um dos segmentos recorrentes em cada episódio é quando os membros da M.A.S.K. designados por Trakker para a missão recebiam o sinal de convocatória, eles deixavam imediatamente aquilo que estavam a fazer na sua vida normal para partirem imediatamente, muitas vezes com resultados cómicos. O principal alívio cómico da série estava a cargo de Scott Trekker, o filho adoptivo de Trakker, também ele um génio da mecânica e do seu robot medroso T-Bob, que se transformava numa mota.  

Do lado dos malvados V.E.N.O.M. temos, além do líder Miles "Wolf" Mayhem, a sub-líder Vanessa Warfield (especialista em espionagem), Sly Red ("Wrecker", especialista em armas), Cliff Dagger ("Blaster", perito em demolições), Bruno Sheppard ("Mad Dog", ex-raptor profissional), Nash Gorey ("Goon" que começa por ser um agente infiltrado no seio da M.A.S.K.), Lester "Lizard" Sludge, Floyd Malloy ("Birdman" perito em falsificações e combates de rua) e Maximus Mayhem, o irmão gémeo de Miles Mayhem. 

Uma coprodução franco-americana-canadiana, a série teve ao todo, houve um total de 75 episódios: uma série inicial de 65 episódios e uma segunda série de dez episódios onde a M.A.S.K. e a V.E.N.O.M. estão envolvidas num circuito de corridas automóveis. Na segunda série, explora-se também uma possível atracção mútua entre dois elementos de facções rivais: Brad Turner e Vanessa Warfield. As vozes originais da série estiveram a cargo de Doug Stone, Brendan McKane, Brennan Thicke, Graeme McKenna, Mark Halloran, Sharon Noble e Brian George. A série foi exibida pela primeira vez nos EUA entre 1985 e 1986.

Eu já conhecia a série anteriormente de um dos canais do período em que a minha família teve antena parabólica, mas a série estreou em Portugal em 1994 na SIC quando o Buéréré também passou a ser transmitido durante a semana, como se afirma neste spot publicitário com Ana Marques:


Além da série animada, também foi criada uma linha de brinquedos e uma colecção de livros de banda desenhada. 






  

sábado, 18 de julho de 2015

Tropicaliente (1994)

por Paulo Neto



As belíssimas praias do Ceará foram o cenário da telenovela "Tropicaliente" da autoria de Walther Negrão e estreada no Brasil e em Portugal em 1994. Se não estou em erro, foi a primeira telenovela a ser exibida na SIC à hora de almoço. A trama falava de várias histórias de amor cruzadas e das diferenças sociais.

Herson Capri (Ramiro) e Sílvia Pfeiffer (Letícia)
Herson Capri (Ramiro) e Regina Dourado (Serena)

No passado, Ramiro Soares (Herson Capri), um humilde pescador, e Letícia Velasquez (Sílvia Pfeiffer), a filha de um rico industrial, viveram uma paixão avassaladora, ao ponto de ela ter deixado a sua vida de luxo para viver na cabana dele. Porém devido a um problema numa pescaria que leva Ramiro a ficar três meses no alto mar, Letícia pensa que ele a abandonou e decide voltar para os pais e estudar no estrangeiro, ao passo que Ramiro ao regressar conclui que a história de amor de ambos não passou de um capricho de uma menina rica e mimada.

Márcio Garcia (Cassiano), Herson Capri (Ramiro) e Stênio Garcia (Samuel)
Carla Marins (Dalila) e Márcio Garcia (Cassiano)

Anos mais tarde, Letícia regressa ao Brasil para herdar os negócios do seu pai Gaspar (Francisco Cuoco), que pretende gozar a reforma. Letícia enviuvou de um americano de quem teve dois filhos: a aguerrida Amanda (Paloma Duarte) e o perturbado Victor (Selton Mello) que culpabiliza a mãe pela morte do pai.
Já Ramiro, que entretanto se tornou líder de uma cooperativa de pescadores, tem um casamento feliz com Serena (Regina Dourado) com quem teve dois filhos: Cassiano (Márcio Garcia) e Açucena (Carolina Dieckman). Mas apesar disso, o reencontro com Letícia desperta as paixões do passado e Ramiro fica dividido entre o retomar de uma paixão antiga e a lealdade para com Serena. 

Carolina Dieckman (Açucena)
Paloma Duarte (Amanda) e Selton Mello (Victor)

Cassiano herdou a força e coragem do pai, mas ao contrário deste é machista e ciumento. A sua namorada desde infância é Dalila (Carla Marins), tão orgulhosa como ele, pelo que os dois passam a vida ora apaixonados nos braços um do outro ora às turras um com o outro e são felizes assim. Cassiano também é extremamente protector da irmã e não deixa que nenhum homem se aproxime dela. Porém a doce e ingénua Açucena aproxima-se de Victor que desenvolve uma obsessão por ela.
Dalila é filha do melhor amigo de Ramiro, Samuel (Stênio Garcia) e da sua esposa Ester (Ana Rosa) e irmã de Davi (Delano Avelar). Ao contrário da irmã, Davi renega as suas origens, pretendendo subir na vida e casar com Olívia (Leila Lopes), filha de Bonfim (Ednei Giovenazzi), o braço-direito de Letícia e Gaspar nos seus negócios. 
Uma dupla divertida é aquela formada por Pessoa (Guga Coelho), irmão de Olívia que não liga nada aos predicados da família, e Adrenalina (Natália Lage) uma jovem errante que como indica a sua alcunha, é muito enérgica. Os dois metem-se em várias aventuras com resultados cómicos.

Victor Fasano (François) e Cássio Gabus Mendes (Franchico)

No final da novela, entre muitos avanços e recuos, Ramiro decide ficar com Serena, a sua companheira de uma vida. Já Letícia acaba por dar uma oportunidade a François (Victor Fasano), um interesseiro que se aproxima dela com olho na fortuna, mas que acaba mesmo apaixonado por ela. O mesmo sucede ao seu cúmplice Franchico (Cássio Gabus Mendes), um trambiqueiro que vive de pequenos golpes, que acaba por mostrar ter bom fundo e conquistar Açucena, afastando-a da relação tóxica com Victor.

"Tropicaliente" também marcou a estreia em telenovelas das actrizes Daniela Escobar e Giovanna Antonelli, que interpretaram as irmãs Berenice e Benvinda, duas irmãs tão unidas que terminam as frases uma da outra. 

Com uma trama leve e despretensiosa, caras bonitas e magníficas paisagens, "Tropicaliente" foi uma telenovela perfeita para a hora de almoço. Além de Brasil e Portugal, foi exibida em diversos países, tendo tido particular êxito na Rússia.  

Genérico:


         

terça-feira, 14 de julho de 2015

Zé Gato (1979-1980)


O cromo de hoje não é sobre o "Zé Gato" que jogou no Benfica - José Henrique - mas sobre o polícia televisivo que corria "pelos cantos mais sujos desta terra" a combater o crime durante 13 episódios na RTP-2.
O "Zé Gato" que dava título à série foi encarnado pelo actor Orlando Costa ("Tragédia da Rua das Flores", "O Passeio dos Alegres", "Morangos Com Açucar", etc), não podia estar mais longe do padrão internacional de beleza actual de protagonista de série policial de acção. E mesmo nos anos 80 havia séries com policias e detectives estilosos ou pelo menos com gabardines icónicas. Zé Gato não conduzia desportivos descapotáveis nem luzia o belo do blazer branco de mangas arregaçadas, mas tinha o acessório de moda mais português: um bigode farfalhudo. O que faz sentido se a intenção era mostrar de forma menos glamourosa e realista o submundo do crime que floresceu de forma descarada no Portugal pós-25 de Abril.
O site da RTP providencia uma rápida sinopse:
“Zé Gato” é uma série policial de referência, protagonizada por Orlando Costa, que desempenha o papel de um polícia corajoso, que por vezes utiliza métodos de trabalho pouco ortodoxos.
Personagens marcantes, um enredo cheio de suspense, ação e drama, são alguns dos elementos que compõem esta excelente série de ficção que marcou a década de 80.
Realizada por Rogério Ceitil em 1979, fazem também parte do elenco nomes como António Assunção, Canto e Castro, Luís Lello, entre outros.”

Portanto, um policial à portuguesa, com - ou sem - orçamento e cenas de acção a condizer com os meios monetários,  técnicos e humanos disponíveis. 

Genérico Inicial:


 Pode ver o exemplo de um dos genéricos finais, no Youtube [aqui].




Poucas semanas depois da estreia, devido a um acidente que deixou Orlando Costa fora de circulação, foram interrompidas as emissões durante 5 meses, regressando já em cores. No entanto, a perna partida até foi incorporada em vários episódios que o Zé Gato está acamado. Muitos sítios indicam o ano de produção como 1978, mas visto que foi necessário interromper as filmagens em 1979, com 1978 devem referir-se à feitura do episódio piloto, para o canal avaliar a viabilidade do projecto. Conta a lenda que o último episódio é totalmente anacrónico comparado com o resto da serie, quase um protótipo com mais humor da seguinte produção e realização de Rogério Ceitil também com argumento de João Miguel Paulino: "Duarte e Companhia". Esse episódio aliás foi o nascimento da dupla António Assunção e Rui Mendes, com a diferença que em "Duarte e Companhia" era Rui Mendes o "chefe".


O trio protagonista: Zé Gato (Orlando Costa), "Matrículas" (Luís Lello) o pequeno criminoso que é amigo e o informante de Zé Gato; Duarte (António Assunção), o superior de Zé quem nem sempre concorda com as tácticas empregues por este. Outro personagem importante é o mentor de Zé Gato, o agente reformado apelidado de "Mestre", desempenhado pelo grande Canto e Castro. [Curiosamente, recordo um episódio do "Inspector Max" em que o agente protagonista Jorge Mendes (Fernando Luís) se refere ao seu mentor como "Mestre", o actor Rui Mendes. Homenagem ou coincidência?]

Entre as participações especiais contavam-se Manuela Moura Guedes [vídeo] (na época tinha editado o seu primeiro single, paralelo à carreira de apresentadora), Jorge Palma e o ainda desconhecido do grande público Manuel Luís Goucha [vídeo].

As emissões originais decorreram por volta das 22 horas em dois períodos distintos (como mencionado acima): De 6 de Dezembro de 1979 a 17 de Janeiro de 1980; e de 17 de Junho a 19 de Agosto de 1980.
Repetiu em 1984, entre 9 e 24 de Abril, curiosamente com o título "As Aventuras de Zé Gato", na RTP-1 durante a semana, no horário das 17:00. Em 1986, começou a ser retransmitida às segunda-feiras a partir de 7 de Julho e até 26 de Setembro.
Em 2013 Rogério Ceitil entregou à PSP duas armas - um revólver e uma shotgun reais - tornadas históricas por terem sido usadas em "Zé Gato" e "Duarte e Companhia". "Duas armas de "Duarte & C.ª" e "Zé Gato" apreendidas"[Diário de Notícias]

O site "Brinca Brincando" tem uma excelente lista com as sinopses e informação adicional de cada episódio, além de outras curiosidades e vale bem a pena a visita para quem quiser saber mais detalhes: "Zé Gato - Brinca Brincando".
Os "RTP Arquivos" disponibilizam online os episódios: "Zé Gato - RTP Arquivos".


A canção tema que acompanha o genérico de abertura foi composto por Jorge Palma na letra e os irmãos Tozé e Pedro Brito na música, com a voz a cargo deste último. Pode consultar a letra aqui: "Recanto Cibernético 2". E claro, é obrigatório recordar a homenagem no genérico do programa "Zé Carlos" dos gato Fedorento. [vídeo]

Mini-cromo: "Tumblr da Enciclopédia de Cromos - Zé Gato"

Recomendo as breves palavras do tio CinemaXunga sobre esta série mítica"CinemaXunga - Zé Gato".

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Agora Escolha (1986-1994)


Apesar de já há muito ter este cromo do "Agora Escolha" em modo "rascunho" - provavelmente desde que escrevi o do "Você Decide" -  resolvi-me a terminá-lo com o regresso do programa aos ecrãs da RTP em 2015. Ambos os programas dependiam dos votos - por telefone - dos telespectadores para decidir o "final", no caso do "Agora Escolha" para escolher o preferido entre o Bloco A e o Bloco B, um conceito interactivo que era novidade na nossa televisão, numa altura em que as nossas escolhas televisivas se resumiam a dois canais (quem tivesse leitor ou gravados de vídeo tinha outras opções..).


Através do Diário de Lisboa confirmei a data de estreia indicada pela Wikipédia: a 13 de Outubro de 1986; a abrir a emissão da RTP-2 por volta das 15:00 de segunda a sexta-feira. Já a data de final não consegui confirmar na imprensa da época.

"Diário de Lisboa" 13 de Outubro de 1986.

"Diário de Lisboa" 15 de Outubro de 1986.

"Diário de Lisboa" 20 de Outubro de 1986.

Felizmente, o site "Brinca Brincando" tem uma série de informações e curiosidades - que recomendo lerem na página "Brinca Brincando - Agora Escolha" - nomeadamente a divisão em duas épocas distintas:
Na RTP-2 de 13 de Outubro de 1986 a 10 de Setembro de 1993; e na RTP-1 de 13 de Setembro de 1993 a 7 de Janeiro de 1994. Antes de mudar para a RTP-1, no período de 12 de Outubro de 1987 e 15 de Setembro de 1989 o "Agora Escolha" passou a ser emitido apenas dia sim, dia não (2ª, 4ª e 6ªs).



Para a televisão nacional, foi certamente um programa da área de entretenimento de maior longevidade que a maioria.
Este vídeo dos primórdios explica a mecânica do programa aos telespectadores:



A apresentação esteve a cargo da simpática Vera Roquette, que até aos dias de hoje continua na memória dos portugueses ligada ao programa, como prova uma campanha de 2014 para a Vodafone. [vídeo]  O "Brinca Brincando" refere que além da votação e de esporádicos passatempos, a apresentadora mostrava desenhos e cartas enviadas pelos fãs mais novos.

Fonte: "Agora Escolha - Facebook"
Recordo perfeitamente assistir entusiasmado ao "combate" de votações no canto do ecrã (imagem acima), torcendo pelo Bloco favorito, sempre com a possibilidade de uma reviravolta de última hora nos resultados. era uma alegria ver subir repentinamente a pontuação do "nosso" Bloco que estava em desvantagem, e um desespero não poder ver a continuação de certos episódios anteriores. De referir que, muitas vezes os blocos concorrentes tinham pouco em comum, enfrentando-se ficção cientifica com bailado, sitcoms com séries de acção, etc. 
Alguns Exemplos: 

15/10/1986 - Bloco A: "TV Show com Carlos do Carmo": "Bloco B: "Arquitectura".
16/04/1990 - Bloco A: "Justiceiro"; "Bloco B: "ALF"/"Quem sai aos seus".
17/04/1990 - Bloco A: "A Casa de Irene"/"Director de Turma"; Bloco B: "Brigada Especial".
18/04/1990 - Bloco A: "A Ilha da Fantasia"; "Bloco B: "Bonanza".
19/04/1990 - Bloco A: "Pulasky"; "Bloco B: "Devlin Connection".
20/04/1990 - Bloco A: "O Fugitivo"; "Bloco B: "Miss Marple".
16/09/1991 - Bloco A: "Brigada Especial"; "Bloco B: "Crime disse ela".
17/09/1991 - Bloco A: "Chefe mas pouco" e "Liceu Degrassi"; Bloco B: "Soldados da Fortuna".
18/09/1991 - Bloco A: "Fama"; Bloco B: "Hercule Poirot".

Só recentemente descobri que na RTP memória tiveram em 2011 uma nova versão do "Agora Escolha". Podem saber mais da versão de 2015 no Facebook do programa: "Agora Escolha", que inclui outras curiosidades:

Na sitcom "Os Andrades" também se vi o Agora Escolha:

Num programa com tão grande longevidade, era obrigatória a existência de vários genéricos ao longo dos anos:

1986
Por a música da abertura ser diferente das seguintes, arrisco dizer que este é o mais antigo:


1986

A partir deste, o tema do genérico era de Andreas Vollenweider "Moon Dance", que podem ouvir na integra aqui: "Agora Escola" (1993).

1992
Curiosamente - se a data estiver correcta - aqui o tema ouvido é outro:

1992
Neste de 1992 podemos ver algumas imagens em redor ou reflectidas nos óculos de Vera Roquette: "ALF", "Super-Homem", "Os Cavaleiros das Estrelas", ...




A certa altura o programa pasou a ser patrocinado pelo refrigerante "Frisumo", representado pela sua mascote radical, o Tampinhas. Neste vídeo do canal LUSITANIATV, o momento épico em que Vera Roquette recomenda ao Tampinhas "beber litros e mais litros de Frisumo kid para ter muita força" e garante ter ficado livre da gripe - e cor de laranja - após ingerir o conteúdo de uma garrafa de 1,5 litros de Frisumo.


No dia 1 de Dezembro de 1993, no Bloco A, "Acção em Miami" e no Bloco B, "Kung-Fu" - ou "Kung-Fum" segundo Vera Roquette. No decorrer da votação, foi exibido "Imagens da Natureza". O vencedor do dia foi "Kung-Fum".
Durante as votações foram exibidos - entre outras séries - muitos desenhos animados que faziam as delicias dos mais jovens, como "Os Três Mosqueteiros", "Tom Sawyer", "Ana dos cabelos Ruivos", "Histórias de Sempre", etc.

Outras séries ou programas que fizeram parte dos blocos ao longo dos anos, escolhidos entre antigos êxitos da estação pública:
"Modelo e Detective", "Rão Kião e sua música", "Deslizes na TV", "Oito e Basta", "Os Vingadores", "O Caminho das Estrelas", "Maníacos do Desporto", "Perry Mason", "Dick Powell", "Fiscais", "Destino Aventura", "Colt em acção", "Quando as mulheres triunfam", "Os Ropers", "O menino doutor", "Maioral", "Daktary", "Wolf", "Olho Vivo", "Murphy Brown", "Uma família às direitas", "O Barco do Amor", "Casei com um feiticeira", "Dusty", "A todo o gás", "Aventura do Impossível", "Polícias à parte", "Maude", "A Lei das ruas", etc



Obviamente, a "Caderneta de Cromos" dedicou-lhe um cromo: "Caderneta de Cromos 98 - "Agora Escolha"[Ouvir/Download Mp3].

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Top 15 Genéricos de Desenhos Animados - Parte 1



O que faz um grande genérico de um desenho animado? Uma canção carismática, animação dinâmica, descrição da história ou personagens, ou a conjunção desses  vários elementos formam a perfeita abertura ou primeira impressão que o espectador tem? Na minha mente jovem, ter explosões era um ponto positivo, mas não era assim tão simples. E depois de anos a adiar este post, finalmente sentei-me em frente ao computador com o Youtube aberto para encontrar os meus genéricos favoritos dos anos cromos. Suspeito que um post será pouco para colocar todos...
Tinha planeado fazer um vídeo com este tema, mas já há tantos no Youtube, que por agora prefiro assim, para deixar uns pequenos comentários.
(Nos títulos das séries, acima dos vídeos, um link para o respectivo cromo na Enciclopédia de Cromos).

Assim, por nenhuma ordem em especial:


O genérico da primeira temporada da versão americanizada do anime "Space Battleship Yamato" tem uma canção que  resume o plot da série, e  acção sci-fi a potes! 


"Thundercats"


Nesta brilhante animação resume-se e apresenta-se apenas visualmente os heróis e vilões de uma das grandes séries dos anos 80. "Thunder, Thunder, Thundercats! HOOOOOO!"



Não tem nada de propriamente brilhante, é longo demais, mas é um dos mais icónicos.



Um daqueles genéricos com narração para apresentar os heróis e plot.



E melhor que uma narração falada, uma enérgica canção apresenta uma a um os heróis que defendem a Terra dos Impiedoso Ming. Bónus, mesmo quase no final, podemos ver Portugal do Espaço [aqui], ligeiramente diferente dos mapas, mas...


Tradicionalmente os genéricos internacionais são melhores que os originais japoneses, como este caso ilustra sobejamente. Mas, gosto muito da música do japonês "Sei Jushi Bismark", tenho um fraquinho por J-Pop...

"As Gárgulas" ("Gargoyles")


Como eu adorava esta série da Disney, com esta dramática abertura!

"Ulisses 31"

A versão ocidental da música e extremamente datada, mas ainda emociona ver as imagens deste maravilhoso sci-fi. Gosto especialmente da versão francesa [aqui].[versão original japonesa]


"Men and Machine, Power Extreme!"


Apesar de ser uma comédia, o estilo oldschool consegue criar uma abertura entusiasmante.


A canção em francês é quase tão boa como a nossa portuguesa!


"Era Uma Vez... O Espaço" 

Capaz de fazer lacrimejar o coração mais empedernido... "Lá em cima...há planícies sem fim..."


"Os Jovens Tarta-Heróis"("Teenage Mutant Hero Turtles")

Delicioso, mesmo na versão inglesa "censurada".


De entre as quatro temporadas ocidentais, escolhi a introdução da segunda temporada.


Foi-me qualquer coisa para o olho, sniff, sniff....


Espero brevemente apresentar o Top dos PIORES!

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