quarta-feira, 31 de maio de 2017

Wonder Woman - As Aventuras da Super-Mulher (1975-79)


Um dos vértices da Santíssima Trindade da DC Comics: Super-Homem, Batman e Mulher-Maravilha.
Criada em 1941 nas páginas da revista All Star Comics, a mais poderosa amazona saltou para o pequeno ecrã em forma animada no inicio dos anos 70 e pouco tempo depois a "Mulher-Maravilha" ("Wonder Woman" no original) ganhou a sua série em imagem real.


Bem que se podia ter chamado "Mulher Maravilhosa" tal o carisma - e sex appeal - da protagonista, a Miss World USA 1972 [vídeo], a  linda (desculpem) Lynda Carter, que décadas depois ainda tem uma legião de fãs. 
Gal Gadot e Lynda Carter, a Mulher-Maravilha contemporânea e a dos anos 70.
Lynda Carter.
Lynda Carter - Miss World USA 1972.

Em Portugal a série foi exibida com o título "Super-Mulher", talvez por influência das revistas brasileiras da editora Orbis que publicou a Mulher-Maravilha com esse nome ou para tentar vendê-la como a contra-parte do "Super-Homem" - apesar das personagens de BD com o mesmo nome.



Curiosamente, a série nasceu(1) com um telefilme - "Wonder Woman" (1974) - protagonizado por Cathy Lee Crosby como uma Mulher-Maravilha loura. O filme serviria como episódio piloto para uma futura série, mas apesar de audiências razoáveis não foi escolhido para continuar. [Vídeo dos créditos.]
"Wonder Woman" (1974)
A opção seguida foi criar um novo telefilme, mais fiel à banda desenhada dos anos 70 (que recuperara recentemente elementos da BD dos anos 40, por oposição ao primeiro piloto que se inspirou na BD dos anos 60) e com mais humor, com o  título "The New Original Wonder Woman" (1975).


Depois do sucesso do novo piloto, foram encomendados dois especiais e posteriormente mais 11 episódios que comporiam - exibidos no período 1976-77 - a primeira temporada de "Wonder Woman". Como a série era ambientada na época da Segunda Guerra Mundial era uma produção cara, e enquanto o canal ABC hesitou em encomendar novos episódios, a produtora Warner Brothers negociou com o canal concorrente CBS, que exigiu que a acção da série decorresse no "presente", os anos 70. Ganhou o título "The New Adventures of Wonder Woman" (As Novas Aventuras da Mulher-Maravilha) e teve duas temporadas entre 1977 e 79.

Os genéricos iniciais das várias temporadas:


De forma similar ao cânone da banda desenhada, a amazona Diana (Lynda Carter) conheceu o piloto norte-americano Steve Trevor  (Lyle Waggoner ) quando o seu caça de combate caiu na Ilha Paraíso. Depois de recuperado dos ferimentos,a  Rainha das Amazonas e mãe de Diana, Hipólita decide organizar uma competição física para a vencedora acompanhar Steve de volta à civilização. Contra os desejos da mãe, Diana participa disfarçada e sagra-se campeã. Na posse do famoso uniforme vermelho, azul e dourado, Diana e Steve regressam aos EUA.


Diana adopta o disfarce de Diana Prince, a secretária de Steve para ao mesmo tempo com a identidade de Wonder Woman auxiliar na batalha contra os espiões do Eixo e outros criminosos avulso.

Na mudança de emissora mudou também o elenco, e apenas Lynda Carter (Linda Jean Córdova Carter) e Lyle Waggoner regressaram.


O pulo de 35 anos não afectou a Mulher-Maravilha, que envelhece muito lentamente - basta ver como ainda em 2017 a actriz continua muito bonita - , no entanto, Waggoner - que no piloto e primeira temporada encarnou o militar Steve Trevor, parceiro e interesse amoroso de Diana - nos novos episódios passou a representar Steve Trevor Jr, o filho do original. O foco passou das malfeitorias dos Nazis para as aventuras contra inimigos mais variados e poderosos.

A terceira temporada foi concebida com várias mudanças para tentar agradar à audiência adolescente, com mais humor, desportos radicais, o meio ambiente, etc. No final da temporada mais mudanças de cenários e personagens - incluindo um chimpanzé indestrutível - em preparação para uma quarta temporada que nunca arrancou, por causa das baixas audiências.


O momento mais recordado dos episódios é sem dúvida a transformação de Diana nas suas roupas civis ou militares para o uniforme de Wonder Woman, cujos poderes provém do cinturão, um par de braceletes indestrutíveis, uma tiara e do laço da verdade.


A tiara podia ser achatada e atirada como um boomerangue, por exemplo. E não podemos esquecer outro acessório mítico da maior heróina da BD: o avião invisível.


O criador da Mulher-Maravilha, William Moulton Marston é também famoso por ser o inventor do polígrafo - a "máquina da verdade", um dos poderes do laço dourado da heroína é obrigar a contar a verdade - e por ter sido um polígamo assumido, vivendo junto com as duas mulheres - as musas inspiradoras de Diana - e os filhos que teve com ambas. Marston passou para as histórias elementos de bondage e superioridade feminina, bem como ideais de justiça e amor por oposição ao mundo machista e violento da época, que não mudou tanto desde essas décadas...

"Diário de Lisboa" [1980-07-12] 
No Sábado 12 de Julho de 1980 estreia em Portugal a 2ª temporada com o título "As Aventuras da SuperMulher" por volta das 16 horas. Em 23 de Maio de 1981 regressa aos ecrãs portugueses, no horário das 15 horas, ainda com o nome "As Aventuras da SuperMulher", que no segundo episódio é mudado para "As Novas Aventuras da Supermulher" e que devem ser os episódios da terceira temporada apesar de o Diário de Lisboa indicar "II Série".

Só encontrei registos de 5 episódios exibidos até final de Outubro de 1981 e até ao momento não vi sinal dos episódios posteriores, nem de quando passaram na RTP os da primeira temporada...A investigação continua...


(1) Em 1967 a produtora da série de êxito do "Batman" gravou 5 minutos de um episódio piloto em tom de comédia, nunca terminado ou exibido. Mas claro que está na Internet: "Who's Afraid of Diana Prince? (1967)".

Nuno Markl dedicou um programa no tempo da "Caderneta de Cromos": Cromo Nº 165: "A Super Mulher" [Ouvir Podcast/Download].


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segunda-feira, 29 de maio de 2017

"Blue Monday" New Order (1983)


por Paulo Neto

Há músicas que por vezes associamos a memórias passadas, algumas delas aparentemente inusitadas. Foi o que aconteceu comigo em relação a "Blue Monday", um dos temas mais emblemáticos dos New Order, que sempre que ouço penso em futebolistas a marcarem golos. Mas já vamos falar sobre isso.



Os New Order foram como que a fénix que renasceu das cinzas dos Joy Division. Após o suicídio de Ian Curtis em 18 de Maio de 1980 (com apenas 23 anos), os restantes membros dos Joy Division lamberam as feridas e continuaram sob o nome de New Order. Bernard Sumner, além das guitarras, foi promovido a vocalista, com Peter Hook no baixo e Stephen Morris na bateria, juntando-se Gillian Gilbert nas teclas. No início a banda manteve-se na mesma linha alternativa pós-punk dos Joy Division (o primeiro single, o excelente "Ceremony", era uma faixa semi-obscura dos Joy Division), mas acabaram por adicionar sonoridades mais electrónicas. E o sucesso não tardou a chegar, dissipando dúvidas que mesmo sem o génio poético e transtornado de Curtis, o projecto dos seus colegas tinha pernas para andar. Hoje em dia temas como "Bizarre Love Triangle", "True Faith", "The Perfect Kiss" ou "Regret" são clássicos incontornáveis e "World In Motion", criada como hino de apoio à selecção inglesa no Mundial de 1990, continua a ser uma das melhores canções sobre futebol de sempre.



"Blue Monday" é outro dos grandes clássicos dos New Order e ainda hoje se mantém como o single de 12 polegadas mais vendido de sempre. Reza a história de que a banda começou a escrever a canção como um tema para um encore dos concertos (sabem, aquela altura em que as bandas fingem que se vão embora mas depois ainda voltam e tocam mais uma ou duas canções), que desse para ficar a tocar num sintetizador quando regressassem ao palco e saíssem novamente dele. Porém, a ideia acabou por evoluir para um single. "Blue Monday" teve inspiração de quatro outros temas: a batida de "Our Love" de Donna Summer, a linha de baixo do clássico disco-sound "You Make Me Feel Mighty Real" de Sylvester, os arranjos de "Dirty Talk" dos Klein + MBO e os coros foram samplados de "Uranium" de Kraftwerk.  

Capa da edição de 1983


O single foi editado no Reino Unido em Março de 1983, chegando ao n.º 12 do top britânico. Porém um novo relançamento em 1985, ajudado pelo facto do tema não estar incluído no álbum subsequente "Power Corruption Lies", conseguiu ainda melhor chegando ao n.º 9 no Reino Unido e ao top 5 de países como a Alemanha, a Holanda e a Nova Zelândia. Porém a versão mais popular de "Blue Monday" será o remix de 1988 de Quincy Jones e John Potoker, ilustrada no famoso videoclip onde se vê um cão de raça Weimarenen a equilibrar-se numa bola de ténis. "Blue Monday 88" teve ainda mais sucesso comercial que a versão original chegando ao n.º 1 do top da Nova Zelândia, n.º 2 na Irlanda e n.º 3 no Reino Unido na Alemanha.

Capa da edição de 1988




E agora é que entra a minha história com esta canção. Quando eu andava no 3.º e 4.º ano da escola primária, entre 1988 e 1990, eu só tinha aulas de tarde, pelo que ocupava as minhas manhãs a fazer o que restava dos TPC e a ver televisão. Na altura a RTP abria as emissões com o espaço informativo "Bom Dia" e às segundas-feiras havia sempre espaço para um resumo da jornada do campeonato nacional de futebol decorrida no fim-de-semana anterior. Esse resumo terminava sempre com uma montagem de todos os golos marcados em cada jornada ao som de "Blue Monday" (ou então, agora que penso nisso, como não me recordo de ouvir a voz de Bernard Sumner nessas montagens, creio que terá sido antes utilizada a versão instrumental do tema, intitulada "The Beach"). Por isso, sempre que ouço "Blue Monday" vem-me logo à cabeça o Académico de Viseu, o lanterna vermelha da época 1989/1990, a ser goleado ou Mats Magnusson, o implacável artilheiro sueco do Benfica, a rematar impiedoso contra as balizas adversários.

Como na altura vivia-se num mundo pré-internet, só em 1993 é que descobri o título da música que eu até então apelidava de "a música dos golos da jornada" quando vi o videoclip na MTV.

Capa da edição de remisturas de 1995




Em 1995, "Blue Monday" foi reeditado com novas remisturas, da qual a mais destacada foi a dos Hardfloor, em promoção ao disco "The Rest Of New Order", um álbum de remixes dos principais temas da banda, que procedeu ao álbum best of de 1994.

Em 1998, a banda americana Orgy gravou um versão punk-metal de "Blue Monday" que serviu para introduzir o tema a uma nova geração nos Estados Unidos. A versão dos Orgy foi ainda incluída na banda sonora dos filmes "Ainda Sei O Que Fizeste No Verão Passado" e "Oh Não! Outro Filme de Adolescentes!".




Após um interregno a partir de meados dos anos 90 onde os membros da banda encetaram novos projectos pessoais, os New Order reformaram no início do século XX, tendo editado em 2001 o álbum "Get Ready". Desde então editaram mais três álbuns de originais (o mais recente, "Music Complete" em 2015) e fizeram algumas digressões. Com a saída de Peter Hook em 2007, actualmente a formação inclui os membros originais Sumner, Morris e Gilbert bem como Phil Cunningham e Tom Chapman.




sexta-feira, 26 de maio de 2017

Gelado "O Dedo" (1981-82)



"O Dedo". Este mítico gelado em forma de um punho com o dedo indicador esticado surgiu nos pontos de venda de gelados Olá no inicio dos anos 80, mais concretamente em 1981, como demonstra este cartaz do site da própria Olá


Ao lado do “O Dedo” podem ver a indicação “Novo”. Não dá para ver bem, mas creio que o preço de venda era 15 escudos.


Enquanto durou fez as delícias de pequenos e decerto muitos graúdos que não tivessem pudor de chupar dedos - com sabor a morango - em público. Esta peculiar delícia gelada já não consta no cartaz para a época balnear de 1983. (Estou naturalmente a assumir que assim que saem de cartaz saem também de circulação. excluindo é claro aqueles em stock nas arcas de restaurantes e cafés pelo país fora.) Por exemplo, na Espanha - a Frigo (o nome que a marca adopta no país dos nuestros hermanos) lançou o “Frigo Dedo” em 1980 (até 91, pelo menos), e entre 1988 e 1990 o gelado existiu em 3 sabores diferentes! Na França, era “Le Doigt” vendido pela Motta [anúncio], e no Reino Unido “The Finger”, obviamente. No Brasil a Gelato deu-lhe o pitoresco nome de “Fura Bolo”.

A vaga de gelado em forma de extremidades do corpo humano foi preenchida em 1987 com a chegada do “”, que se aguentou até 1990. Mas isso é uma história para outro cromo...

Despeço-me com este anúncio da época, que decerto vai deixar muitos de vós com água na boca:



O reclame era apenas a versão do mesmo anúncio já usado em vários países, mas a melodia parece-me estranhamente semelhante à "Formiga, Formiguinha" de Tó Maria Vinhas. Tô certo, ou tô errado?

Oh-la-la-la
Que bom que é
este giro, giro dedo
Huuum!
Oh-la-la
Já cá está.
Quero o dedo,
Agora lá.
Giro fresco é o dedo!
Olá dedo!
Vem já.


Um dos programas mais antigos da Caderneta de Cromos: "Caderneta de Cromos Nº10 O dedo" [Download/Ouvir Podcast].

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terça-feira, 23 de maio de 2017

The Lost World: Jurassic Park (1997)

Estreou nos EUA em 23 de Maio de 1997 - há exactos 20 anos - o filme "O Mundo Perdido: Parque Jurássico" ("The Lost World: Jurassic Park"), a obrigatória sequela de "Parque Jurássico" ("Jurassic Park") de 1993, ambos adaptados a partir das novelas de Michael Crichton pela mão de Steven Spielberg.


Indo directo ao assunto: não está à altura do original, apesar dos bons efeitos especiais e interessantes sequências de acção. Dizem as más línguas que o realizador perdeu o entusiasmo pelo projecto durante as filmagens e que o terminou contrariado.

Obviamente que o filme não tem a frescura do primeiro JP, e além do carismático Jeff Goldblum promovido a actor principal, o resto do elenco - apesar de competente - não tem aquela harmonia do filme de 93. Lembro-me de ler numa revista da época que a irritante - já não revejo há alguns anos - filha do Dr. Malcom tinha sido um erro dos departamentos de casting e direcção de actores, usualmente tão elogiadas nas produções Spielberg, principalmente quando se fala de actores-mirím.

O filme resume-se rapidamente: o local é outra ilha onde os dinossauros foram criados antes de ser levados para o parque. Tudo esteve abandonado ao Deus dará durante meia dúzia de anos, "life finds a way". Obviamente, depois dos civis descobrirem a ilha começam as expedições. Obviamente, corre tudo mal. Explorar uma ilha cheia de repteis gigantes para tirar fotos para o Instagram em papel? O que podia correr mal? Capturar dinossauros para os levar para o continente? O  QUE PODIA CORRER MAL? Pior só a cria de humano que - surpresa - viaja ás escondidas atrás do pai para UMA ILHA CHEIA DE DINOSSAUROS. Spoiler: não é comida pelo T-Rex...

O tom geral desta continuação é mais escuro - até na fotografia - e cínico, com mais algum terror leve em detrimento da aventura, e a mudança de cenário no final, com a transposição das bestas do começo dos tempos para o nosso ambiente tecnológico é quase universalmente desprezada, mas tem alguns dos meus momentos favoritos do filme, com boa dose de humor negro e referências da cultura pop.


Apesar de não chegar à perfeição do primeiro capítulo, é uma sequela que não envergonha a franquia e que se vê muito bem.

Sejamos francos, nunca nos vamos cansar de ver humanos a fugir de dinossauros recriados por humanos. É o karma, e tal...


Num artigo relacionado, o álbum de cromos autocolantes: "The Lost World: Jurassic Park - Caderneta de Cromos (1997)".


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The Lost World: Jurassic Park - Caderneta de Cromos (1997)


Para os fãs de filmes de aventuras e dinossauros à mistura, hoje assinala-se a estreia (norte-americana) do filme "O Mundo Perdido: Parque Jurássico" ("The Lost World: Jurassic Park") de 1997. O título do livro que lhe deu origem (do escritor Michael Crichton) homenageia o "O Mundo Perdido" de Conan Doyle, publicado em 1912, 85 anos antes desta continuação do mega-êxito "Parque Jurássico" ("Jurassic Park") de 1993. O filme não está à altura do original, mas é bastante entretido. A sinopse é simples: os dinossauros que vimos na ilha Nublar no primeiro filme foram criados noutra ilha. E é claro que as expedições a esse mundo perdido vão correr mal...
Recordo bem que a banda sonora criada pelo mestre John Williams para o "The Lost World" foi das minhas primeiras compras numa excursão à recente FNAC do Colombo. Creio que vim na camioneta de volta ao Algarve a ouvi-la no meu leitor de Cds à prova de choques. Consegui há pouco tempo um belo livro do "Making Of" do filme, mas a peça de merchandising que trago hoje para a Enciclopédia está na minha posse desde 1997, a caderneta de cromos oficial.

Editada pela Merlin, a colecção era composta de 228 cromos autocolantes, distribuídos por 40 páginas. O preço de venda era 195 escudos.

A capa frontal da caderneta:
Na capa, além do logo do filme, os dizeres ficaram em inglês: "sticker album" e "something has survided".

Cromos normais:

Cromos especiais, com algum relevo e cores metalizadas:


Como podem ver, a minha caderneta está praticamente intacta, devo ter cerca de uma meia dúzia de cromos colados:


Dos nossos leitores, quem a conseguiu completar? Eu na época já ligava pouco a cadernetas, mas como era um filme que esperava ansiosamente, não podia deixar passar.

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Tulicreme Caramelo (1985)

 Com presença em Portugal há mais de meio século, os produtos Tulicreme foram uma constante em publicidade em revistas, principalmente dirigidas aos mais novos. Este é mais um anúncio a juntar à colecção Tulicreme aqui na Enciclopédia. Desta vez não há concurso, a ocasião era dar a conhecer o novo sabor Caramelo e o tradicional Cacau com mais sabor. Podem recordar as embalagens em mais detalhe abaixo, junto a uma foto de um piquenique. Ai se as formigas descobriam aquelas fatias de pão com "creme para barrar vitaminado". Tulicreme!

E para ajudar na engorda, as embalagens agora tinham 250g, com 10% grátis.
O corpo do anúncio reproduzia em estilo banda desenhada o anúncio animado do Tulicreme. Comparem abaixo com outros vídeos posteriores.

"É-Tão-Bom-Tu-Li, Tu-Li-Tu_Li-Cre-Me"

Tulicreme (1989)
Oferta de um jogo "3 em linha":


Tulicreme (1991)
Oferta de um escantilhão:


Imagens digitalizadas da revista "Disney Extra" Nº 4 (29/11/1985) e editadas por Enciclopédia de Cromos.
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domingo, 21 de maio de 2017

Super Street Fighter II - Caderneta de Cromos (1994)


Desde já quero deixar registados os meus agradecimentos ao leitor Bruno Silva, que cedeu fotos do seu exemplar para ilustrar este cromo da Enciclopédia. Aqui na Enciclopédia o Paulo Neto já recordou o videojogo da Capcom que deu origem a esta mania: "Street Fighter II" (1991). O tremendo sucesso desse jogo deu origem não à sequela "Street Fighter III" mas a várias continuações e melhoramentos do "Street Fighter II". Este "Super Street Fighter II" de 1994 (1993 nas arcadas) é a quarta dessas continuações e incluía vários novos personagens. Recordo muito poucas cadernetas de cromos sobre videojogos, mas imagino que esta tenha sido um sucesso. 

A capa frontal:


 A caderneta começava com uma introdução às novidades do "Super SF II":


O poster incluído na caderneta, com uma ilustração do elenco do jogo de porrada de meia-noite:

Páginas dedicadas aos competidores no torneio de Super SF II.
Ryu - a minha escolha para jogar SF II na versão manhosa que tinha para uma daquelas Famiclones, Family game. 
 Sagat:

 M. Bison. O vilão dos vilões. Que durante muitos anos julgava que era Mr. Bison!

 Ken. Não confundir com o namorado da Barbie.

 Comparação dos vários finais conforme o personagem que saísse vencedor do torneio:



Ao lado da última página, as instruções para completar a colecção de cromos,a  10$00 a unidade:



A caderneta aparentemente teve edições em 1994 e em 1998, pela mão da Merlin, totalizando 216 cromos. O preço de capa era 130$00.

O meu sócio de outro blog, o Bruno Duarte, colocou online em 2015 um vídeo sobre esta mesma caderneta de cromos, vejam no Youtube "Uma Olhada na Caderneta de Cromos Super Street Fighter II": 


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